Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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Postos em risco cursos de Bombeiros

Não há carros para os cursos de Bombeiros. Os “Soldados da Paz” defendem legislação adequada que possa suprir esta falta. No mínimo, para cada curso, são necessárias dez viaturas. No concelho de Vila Real, começam a escassear as viaturas para a componente prática dos cursos de Bombeiros. Estes carros em fim de vida são, cada […]

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Não há carros para os cursos de Bombeiros. Os “Soldados da Paz” defendem legislação adequada que possa suprir esta falta. No mínimo, para cada curso, são necessárias dez viaturas.

No concelho de Vila Real, começam a escassear as viaturas para a componente prática dos cursos de Bombeiros. Estes carros em fim de vida são, cada vez mais, procurados nas sucatas, mas estas estão a vendê-los para a reciclagem, pelo que a existência destas viaturas começam a reduzir, drasticamente. Esta dificuldade é sentida pelo Comandante da Cruz Verde, Fernando Mota. Em declarações ao Nosso Jornal, este responsável manifestou a sua preocupação, face a esta situação.

“Pode muito bem acontecer que, nos próximos anos, não haja carros para serem utilizados, nos cursos. Eles são necessários, para a prática do curso de Salvamento e Desencarceramento, destinados a Bombeiros de Terceira Classe”. Ao que soubemos, para cada curso são necessários. em média dez carros que serão objectos de cortes para a simulação de um desencarceramento e para outras práticas. Neste momento, as sucatas da região já não nos dão garantia de satisfazer os nossos pedidos” – salientou.

“As viaturas, para este tipo de utilização, devem ter ainda alguma da sua estrutura preservada, para serem cumpridos os objectivos da prática do curso” – sublinhou. Fernando Mota considera que a solução para esta carência passaria “pela produção de matéria legislativa” e sugere que “os centros de abate pudessem disponibilizar, para as corporações dos Bombeiros, os carros, com a garantia de que seriam cortados, nas suas instalações, e, portanto, o abate estaria feito”.

Neste momento, segundo Fernando Mota, valeu uma sucata automóvel de Justes, para ser possível a realização do último curso.

De referir, nesta área, que os proprietários dos carros que não entreguem as suas viaturas, nos Centros de Recolha oficiais, terão de pagar, ao Estado, o Imposto de Circulação. Tudo isto para combater os abates de viaturas, em sucatas ilegais.

 

Jmcardoso

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