Foi no ano de 1992 que se abriram as fileiras do Exército a mulheres, que podiam pela primeira vez entrar como voluntárias. Natural de Meixedo, no concelho de Montalegre, Paula Branco ingressou nesse mesmo ano nas Forças Armadas, no segundo turno que permitiu a entrada de mulheres. Estava a terminar o secundário, quando uma amiga lhe falou desta nova possibilidade. Depois de ponderar, entendeu que seria a melhor opção para si, pois as alternativas eram ir para o ensino superior ou emigrar, e Paula estava mais inclinada para a segunda, visto que continuar os estudos exigiria maior esforço financeiro dos pais, que tinham mais dois filhos a estudar.
“Essas eram as opções que tínhamos. Quando a minha amiga me falou na possibilidade de irmos para o Exército, achei que seria uma boa alternativa, uma forma de me tornar independente”, explica a agora Major Paula Branco, que está à frente da Repartição de Comunicação e Relações Públicas do Exército.
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