Sábado, 18 de Janeiro de 2025
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Produtores de fumeiro vão ter apoios comunitários

  O próximo Quadro Comunitário de Apoio vai contemplar apoios à produção de fumeiro tradicional. Esta foi a boa nova deixada pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Rui Gonçalves, na sua visita à XVI Feira do Fumeiro e Presunto do Barroso que decorreu, em Montalegre, neste fim-de-semana. Este membro do Governo ficou contente com […]

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O próximo Quadro Comunitário de Apoio vai contemplar apoios à produção de fumeiro tradicional. Esta foi a boa nova deixada pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Rui Gonçalves, na sua visita à XVI Feira do Fumeiro e Presunto do Barroso que decorreu, em Montalegre, neste fim-de-semana. Este membro do Governo ficou contente com o que viu e notou que “já existe uma grande diferença, para melhor, no que toca às condições de higiene e de segurança alimentar”.

Debaixo do olho deste responsável esteve, também, a autenticidade e a origem dos produtos. A propósito, Domingos Moura, Veterinário Municipal, garantiu que “os produtores estão cada vez mais atentos”, exemplificando: “Há poucos anos, trinta por cento dos produtos eram retirados, por falta de qualidade. Agora, este valor foi reduzido, para um e meio por cento”.

Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, realçou a necessidade de uma maior aposta, nos jovens produtores, considerando este sector de produção de fumeiros e presuntos tradicionais como “um filão extraordinário que tem ainda muito para dar”, embora reconhecesse que “deve ser explorado, cada vez mais, de forma realista e responsável”.

De referir, ainda, que o certame, no dia da sua inauguração, foi alvo de uma inspecção das Finanças, ao mesmo tempo que se verifica que a matança tradicional do porco doméstica “tem os dias contados”. Disposições Comunitárias proíbem tal prática, levando a que, já no próximo ano, os animais terão de ser abatidos em matadouros autorizados, situação para a qual Fernando Rodrigues pediu alguma tolerância.

Embora “consciente da necessidade de cumprir as regras, muitas delas, até agora, contornadas, deve haver, no entanto, algumas excepções, por se tratar de uma actividade tradicional, sendo que a presença de um Veterinário, durante a matança, fazia com que os produtores não tivessem de se deslocar ao matadouro”.

 

Jmcardoso

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