A zona da Campeã foi uma das localidades mais afetadas, onde se estimam prejuízos superior a um milhão de euros, com a destruição quase total da produção de milho, batata e castanha, no entanto, houve também estragos em algumas freguesias do concelho de Chaves e de Vila Pouca de Aguiar.
Através da Assembleia da República, os deputados Francisco Rocha, Fátima Correia Pinto e Agostinho Santa questionaram o Ministério da Agricultura e da Alimentação sobre a avaliação dos estragos e apoios aos prejuízos agrícolas causados pelo granizo.
No documento, os parlamentares querem saber se o ministério, através da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), “está a proceder ao levantamento dos prejuízos agrícolas decorrentes dessa intempérie ocorrida nos concelhos de Chaves, Vila Pouca de Aguiar e de Vila Real”. E também “quando se prevê o apuramento desses dados que permitam aferir a dimensão e intensidade dos prejuízos”.
Pretendem ainda saber que “medidas de apoio estão prontas a ser orientadas para os agricultores e produtores afetados”.
Os socialistas perguntaram se está previsto o “aperfeiçoamento do sistema de seguros em termos da sua abrangência quanto aos riscos cobertos, bem como do respetivo alargamento dos níveis de apoio”.
Segundo os socialistas, nas freguesias mais afetadas, as produções da vinha, do castanheiro, da batata e do milho “têm uma forte relação com a agricultura de base familiar que serve de suporte económico e alimentar às respetivas famílias e explorações”. Pelo que, defendem “uma avaliação rigorosa ao impacto do granizo, de forma a determinar o grau e dimensão dos danos acusados, assim como canalizar eventuais apoios a atribuir aos produtores como forma de mitigar os prejuízos”.