A verdade é que o piloto do Juno teve de se defender dos ataques do BRC CM 05 Evolution de António Barros que nunca baixou os braços, sempre a andar a fundo, e por isso fez a totalidade das subidas, sempre na procura do melhor tempo (acabaria por partir o motor do seu BRC CM 05), que não foi suficiente para bater o líder, que se deu ao luxo de nem sequer fazer a última subida. O último lugar do pódio foi para o BRC CM 02 de Joaquim Teixeira que, desta feita, terminou uma edição da rampa de Bragança, já que as edições anteriores sempre lhe foram adversas de diferentes formas.
Na categoria 1, o vencedor foi António Nogueira ao volante do seu Porsche 911 GT 2, mas esteve para não ser, pois a liderança da categoria esteve quase sempre nas mãos de Tiago Silva ao volante do BME 320 IS, e foi sem dúvida alguma a surpresa desta jornada. Por outro lado, é importante que se refira, que António Nogueira não tinha a caixa de velocidades do seu Porsche em perfeito estado, partindo para as suas subidas em 2ª velocidade, o que o limitou um bocado. A 3ª posição desta categoria foi para o Citroen Saxo de Jorge Meira, que na 1ª subida ainda apanhou um susto com o comportamento repentino do seu carro de origem francesa, felizmente sem consequências de qualquer tipo, podendo prosseguir a sua prova. Já na 4ª e 5ª posição ficaram os irmãos Guimarães, com o Peugeot 206 de João a bater o Mazda MX 5 de Nuno. As duas últimas posições foram ocupadas pelo Honda Civic de João Monteiro e pelo Audi Quattro S 2, de Carlos Cerca.
Para a categoria 3, os louros foram de novo para o Lola T 70, de Martine Pereira, que teve atrás de si o Ford Escort de Armando Sainhas, ficando o pódio completo com o Datsun 1200 de Francisco Marrão. Por último, surge o Autobianchi A 112 de Domingos Fernandes.
Finalmente na categoria 2, o Juno, de Ramalho, levou a melhor perante os BRC de Barros e Teixeira. Na 4ª posição ficou o Radical SR 3 de João Fonseca, finalmente livre dos problemas que o afectaram na rampa de Murça 1. Depois surge Ricardo Lima, também ao volante do outro Radical SR3, que se debateu com alguns problemas técnicos. Quem não teve sorte foi João Portinha, ao volante do Silver Car, que pelos vistos deve ter partido o motor.
Por último, de salientar o excelente trabalho desenvolvido pela equipa de Rodrigues da Silva, do NAC Nordeste, que uma vez mais demonstrou mostrou como se organiza uma rampa, só foi pena que na edição deste ano, contou apenas com a participação de 17 concorrentes.
Classificação:
Categoria 1
1º António Nogueira – Porsche 911 GT 2;
2º Tiago Silva – BMW 320 IS;
3º Jorge Meira – Citroen Saxo;
4º João Guimarães – Peugeot 206 rc;
5º Nuno Guimarães – Mazda MX 5;
6º João Monteiro – Honda Civic;
7º Carlos Cerca – Audi Quattro S 1
Categoria 2
1º Paulo Ramalho – Juno SSE;
2º António Barros – BRC CM 05 Evolution;
3º Joaquim Teixeira – BRC CM 02;
4º João Fonseca – Radical SR 3;
5º Ricardo Lima – Radical SR3
Categoria 3
1º Martine Pereira – Lola T 70;
2º Armando Sainhas – Ford Escort;
3º Francisco Marrão – Datsun 1200;
4º Domingos Fernandes – Autobianchi A 112