No cenário ficcionado, num total de 10 ocupantes da aeronave, entre passageiros e tripulantes, verificaram-se dois mortos, três sinistrados graves e dois feridos ligeiros. Houve ainda três pessoas que saíram ilesas.
Os feridos foram transportados para a Unidade Hospitalar de Bragança, onde foi ativado o Plano de Emergência Externo, nível 1, de acordo com o número e o estado clínico das vítimas.
Em comunicado, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste explica que para dar resposta à situação, foram definidos dois circuitos no SUMC, um para os utentes reais e outro para as vítimas deste simulacro. Também foram criadas duas equipas distintas de profissionais, de modo a assegurar a resposta aos doentes reais, enquanto se procedeu à assistência às vítimas provenientes do simulacro.
“Este modelo de organização permitiu assegurar o normal funcionamento do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica durante a realização do exercício, no qual estiveram envolvidos vários profissionais da ULS Nordeste, entre os quais médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, assistentes técnicos e também o Serviço de Saúde e Risco Ocupacional”, acrescenta a nota da ULS do Nordeste.
Este simulacro teve como objetivo principal testar o Plano de Emergência para Aeronaves do Aeródromo Municipal de Bragança e o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Bragança, mas também permitiu à ULS do Nordeste “avaliar a capacidade de resposta do SUMC numa eventual situação de acidente”, em que se verificou uma “resposta adequada e devidamente coordenada deste Serviço”.