Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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Sucatas estão na mira dos larápios

Em três aldeias do concelho de Ribeira de Pena, foram roubadas quatro viaturas abandonadas e já prontas para irem para a sucata. Este furto de velhos automóveis não é único, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. No alvo dos larápios, têm estado alguns carros abandonados e em fim de vida que, depois de furtados, […]

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Em três aldeias do concelho de Ribeira de Pena, foram roubadas quatro viaturas abandonadas e já prontas para irem para a sucata. Este furto de velhos automóveis não é único, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. No alvo dos larápios, têm estado alguns carros abandonados e em fim de vida que, depois de furtados, são desmantelados, sendo aproveitadas as suas peças de cobre e ferro, as quais são vendidas, ao quilo. Os responsáveis desta vaga de furtos são indivíduos ligados à indústria do ferro velho que depois os “comercializam”, com sucateiros.

No concelho de Ribeira de Pena, só numa noite, desapareceram quatro automóveis que já estavam referenciados pela autarquia e prontos para serem encaminhados para uma unidade de recolha e transformação de sucata, para uma unidade de compactação, enfardamento de automóveis e tratamento de pneus e óleos, em Chaves. Ao que apurámos, terá sido utilizado, nestes furtos, um reboque, para carregamento das viaturas, com a participação de mais de um indivíduo.

O Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, Agostinho Pinto, confirmou os furtos, satirizando, mesmo, com o facto: “Agora, o concelho está limpo de carros velhos”, acrescentando: “Não sabemos quem foram os autores do roubo. As autoridades estão a averiguar”.

As viaturas desapareceram das aldeias de Vilarinho, Portela de Santa Eulália e Bustelo. Neste momento, existem, em Trás-os-Montes, duas unidades de recolha e compactação: uma em Chaves, outra em Mirandela.

De referir que os carros abandonados na via pública ficam sob a alçada das Câmaras Municipais. Cumpridos os preceitos legais, são enviados para um Centro de Recepção ou para um operador de desmantelamento. Estima-se que cerca de 150 mil carros deixem de circular, por ano, entrando, depois, no “mercado negro” das sucatas, já que ficam sem o respectivo Certificado de Destruição.

Recentemente, a Câmara Municipal de Vila Real anunciou que irá criar uma zona específica, para as viaturas abandonadas.

 

Jmcardoso

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