Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
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Taça Cidade de Vila Real ficou “em casa”

Teve lugar, nos dias 14 e 15 de Junho, mais uma edição da Taça Cidade de Vila Real, em Ténis, realizado nos courts do Clube de Ténis de Vila Real. A vitória final coube a Duarte Costa, nº 32 da Classificação Nacional da Federação Portuguesa de Ténis e primeiro designado da prova, que acabou por […]

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Teve lugar, nos dias 14 e 15 de Junho, mais uma edição da Taça Cidade de Vila Real, em Ténis, realizado nos courts do Clube de Ténis de Vila Real. A vitória final coube a Duarte Costa, nº 32 da Classificação Nacional da Federação Portuguesa de Ténis e primeiro designado da prova, que acabou por conquistar a “dobradinha”. A prova pautou-se pela boa exibição dos atletas da casa, que ocuparam os lugares cimeiros. Apesar da instabilidade climatérica verificada nas últimas semanas, o astro-rei fez questão de banhar os atletas com a sua inexorável presença, acompanhada de temperatura abrasadora.

A lógica competitiva acabou por imperar, com os primeiros quatro cabeças-de-série a atingirem as meias-finais da prova e com os 2 primeiros pré-designados a disputarem entre si o título de vencedor da prova. Assim, Duarte Costa eliminou Paulo Padilha (nº 251) antes de defrontar Paulo Guerra (nº 115), que eliminou Carlos Grilo (nº 267). O duelo final entre os atletas do CTVR saldou-se por um duplo 6-1, que ilustra bem o elevado nível a que Duarte Costa se exibiu.

Na competição de pares, a dupla Duarte Costa/Paulo Guerra, que se haviam digladiado na final de singulares, ignorou a rivalidade (saudável) demonstrada na final singulares e juntou- -se para conquistar a taça frente aos veteranos Paulo Padilha/Albano Ledo. No jogo decisivo, os atletas mais cotados impuseram-se por 6/3;7/6 (4), com um disputadíssimo 2º set a fazer pairar a possibilidade de ter se recorrer a uma terceira partida para decidir o par campeão.

Como saldo final, o torneio fica marcado pelo excelente convívio e boa-disposição entre os atletas presentes. Contudo, apesar dos esforços da nova direcção e de alguma abertura demonstrada pelo município vila-realense, ainda são poucos os incentivos à expansão da modalidade. O número de praticantes continua a ser escasso e as condições para praticar este desporto ainda são muito precárias, principalmente comparando a cidade de Vila Real com municípios de igual dimensão, onde o ténis ocupa outro patamar de importância. O atavismo continua a inundar algumas franjas da sociedade, ao considerarem esta modalidade como um “desporto de elites”. Desta forma, a tarefa de cativar as camadas jovens reveste-se de uma maior dificuldade. Resta a carolice e o amor à modalidade dos dirigentes do Clube de Ténis de Vila Real.

 

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