Segundo Marcelino Martins, diretor da EPA Carvalhais, “o mercado pede mão de obra qualificada”, admitindo que “muitas empresas, quando acolhem os nossos alunos para os estágios, acabam por contratá-los, mais tarde”. Além disso, “temos alunos que optam por ir para a universidade e escolhem cursos como agronómica, mecânica ou turismo”, destacando os protocolos que a escola tem com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
“Muitas empresas, quando acolhem os nossos alunos para os estágios, acabam por contratá-los, mais tarde”
MARCELINO MARTINS
DIRETOR EPA CARVALHAIS
De momento, a EPA Carvalhais tem disponíveis os cursos profissionais de Técnico de Produção Agropecuária, Técnico Vitivinícola, Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Técnico de Mecatrónica e Técnico de Cozinha e Pastelaria, a que se juntam os CEF (Cursos de Educação e Formação) de Tratador/Debastador de Equinos e Operador de Máquinas Agrícolas.
No próximo ano letivo, a novidade é o CET (Curso de Especialização Tecnológica) de Técnico Especialista em Gestão e Produção de Cozinha, “um curso que confere o nível IV. É destinado a quem já concluiu o 12º ano”, indica o diretor.
“Estamos numa área geográfica com um défice populacional muito grande. Ainda assim, temos vindo a crescer no número de alunos, desde logo por causa dos protocolos que temos estabelecido com países irmãos. Os protocolos com Timor-Leste e São Tomé e Príncipe terminam este ano. Depois temos parceria com Moçambique e também com uma ONG do Porto que permitiu trazer alunos da Guiné-Bissau”, revela Marcelino Martins.
Reeleito recentemente, o diretor da EPA Carvalhais fala num trabalho “desafiante”, desde logo porque “temos lagar de azeite e de vinho, estufas hortícolas e alunos residentes”. De acordo com o responsável, “é uma escola que não pára durante 365 dias. Temos ovinos, caprinos, cavalos, produção própria de azeite, vinho e queijo”, frisa.
A EPA tem 190 alunos, sendo que “temos cada vez mais procura por parte de alunos nacionais”, conclui Marcelino Martins.