Ao todo, 100 pessoas participaram no Tintas Europa Open, que decorreu nos campos cobertos do Dulupadel, em Vila Real.
“Como é um torneio não oficial podemos dizer que se trata de um evento social”, explica Duarte Costa, diretor do torneio, adiantando que “batemos o recorde de inscrições e isso entusiasma-nos”.
“O último torneio que realizámos teve 99 inscrições. Conseguimos bater o recorde por uma pessoa. Temos gente do Porto, Guimarães e Viseu, por exemplo. Algumas das pessoas já nos conheciam, outras vieram pela primeira vez”, indica.
Ainda antes do arranque do torneio, Duarte mostrava-se “entusiasmado” e com “expectativas elevadas”. “Estamos muito contentes por realizar um evento destes ao lado da empresa Tintas Europa, que é patrocinador oficial do Dulupadel”.
Terminado o torneio, e com mais de 100 jogos realizados, o balanço é “muito positivo”. “Tivemos uma boa adesão e jogos muito longos, o que demonstra, também, a qualidade dos participantes. Sábado e domingo começámos às 9h00 e à meia noite ainda havia jogos a decorrer”.
“O balanço é positivo e podemos pensar em dar continuidade ao torneio”
SAMUEL CUNHA ,
Tintas Europa
O evento, afirma, “é para repetir”, ainda que “com alguns ajustes”.
Samuel Cunha, da Tintas Europa, é da mesma opinião. “Correu bem, ficámos muito satisfeitos com o número de inscrições e o tempo também ajudou. Acho que o balanço é muito positivo”, afirma, acrescentando que “podemos pensar em dar continuidade ao torneio, com outras ajudas e parcerias, e prémios mais motivantes”.
E por falar em prémios, os vencedores ganharam “um vale de 100 euros em material das Tintas Europa, de forma a que possam experimentar os nossos produtos e visitem as nossas lojas”.
“Foram dois dias e meio muito intensos, com muitos jogos. É claro que ninguém gosta de perder, mesmo a feijões, mas o convívio vale sempre a pena”, conta, Samuel Cunha, que também participou no torneio, onde chegou às meias-finais, na categoria M5.
“O padel tem muitas variações, tem que se ser inteligente dentro de campo”
MIGUEL CABRAL,
Participante
O Tintas Europa Open teve como parceiros o “Dulupadel”, a “Tomeifel”, a “Wilson” e o jornal “A Voz de Trás-os-Montes”. A organização faz um balanço positivo do evento e os participantes não ficam atrás. Sara Santos e Rita Batista, por exemplo, formaram uma dupla e este foi o primeiro torneio que fizeram. “Foi uma experiência muito enriquecedora e a primeira vez que jogámos a pares”, afirma Sara Santos, admitindo que “foram dias muito cansativos”.
Maura Teixeira veio de Chaves, participou em duas categorias (feminino e mistas). Começou a jogar padel “por brincadeira” e depois “ganhei o bichinho”, até porque “começou a tornar-se uma ‘moda’ e havia cada vez mais pessoas a jogar”. Neste torneio fez nove jogos e apesar de ser “cansativo, o convívio acaba por compensar”.
A participar esteve, também, Miguel Cabral para quem o padel é “um hobby”, não por “estar na moda”, mas porque “as pessoas convivem de uma forma diferente e aprende-se muito. São jogos muito intensos, porque o padel tem muitas variações, tem que se ser inteligente dentro de campo”.
“O importante não é o resultado, mas o convívio, até porque vieram muitas pessoas de fora. Foi um fim de semana divertido”, vinca.
Falámos ainda com Martinho Marinho, de 12 anos. Começou no ténis, mas “quando o Dulupadel abriu vim experimentar e gostei. Depois comecei a treinar e fui evoluindo”, explica. Segundo este “jovem promessa do padel”, como muitos lhe chamaram no recinto, “o ténis é mais complicado, porque corremos mais”.
“Padel está a crescer”
O padel é uma modalidade que atrai cada vez mais adeptos e, embora seja mais falada nos últimos anos, a verdade é que foi criada no México, em 1969, por Enrique Corcuera.
Trata-se de um desporto que muitos associam ao ténis, tendo em conta que utiliza raquetes. E a verdade é que estão relacionados. Contudo, há algumas diferenças, desde logo os campos que, no padel, são de dimensões mais pequenas e, além disso, são totalmente fechados com paredes de vidro. Olhando para as raquetes, apesar de mais pequenas, pesam mais que as do ténis. São formadas por uma superfície dura e, e em vez de corda, têm buracos.
O padel chegou a Portugal em 2001, vindo de Espanha, tendo-se afirmado em 2008. Em Vila Real, o Dulupadel foi o primeiro clube da cidade dedicado a esta modalidade, pelo que “é passagem obrigatória para aqueles que procuram um espaço diferenciado para a prática deste desporto”.