Lucinda Dâmaso foi a primeira a saudar o público e relembrou que não se pode, passados 50 anos, “esquecer o quanto foi obtido e conseguido”, sendo que “a democracia nunca está completa”. A presidente da UGT garantiu que “o respeito dos trabalhadores é fundamental para uma democracia se consolidar”, referindo que a UGT “não descansará enquanto trabalhadores e pensionistas não tiverem salários e pensões dignos”.
O presidente da UGT de Vila Real evocou as mudanças que o 25 de abril trouxe nas condições de trabalho e direitos dos trabalhadores, como por exemplo a garantia da liberdade sindical, o direito à greve e a implementação do salário mínimo.
O sindicalista referiu ainda o que a Revolução trouxe aos direitos das mulheres: “passaram a ter garantias legais de igualdade ao acesso a empregos e produção na carreira, sem discriminação baseada em génerom e foi estabelecida a licença de maternidade paga, garantindo o direito de voltar ao trabalho após o nascimento dos filhos”. No entanto, admitiu que “ainda há algum caminho a aprofundar e a melhorar”.
Nataniel Araújo disse ser necessário “incentivar as novas gerações a valorizar este dia por tudo o que ele representa” e que Vila Real “tem um papel muito importante neste contexto”. O responsável explicou que “a revolução tecnológica criou um novo tipo de trabalhador, o nómada digital” e que “as regiões do interior devem também olhar para esta nova realidade, criando condições de atração e retenção deste tipo de trabalhador”.
Já Rui Santos relembrou alguns dos avanços que aconteceram durante os seus mandatos: a mudança do horário de trabalho de 40 horas para as 35 horas semanais e o descongelamento das carreiras, tendo a autarquia sido “célula” na implantação desse processo.
Embora “com os constrangimentos financeiros das autarquias locais”, o presidente considerou “fundamental o respeito pelos trabalhadores, pois são eles a força motriz do município”.
Notícia a desenvovler na próxima edição.