Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Um milhão de euros para substituir condutas de água em quatro aldeias

Investimento será para reduzir as perdas de água no concelho e será financiado pelo Fundo Ambiental

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A Câmara de Macedo de Cavaleiros anunciou que “vai continuar a apostar na redução das perdas” de água no concelho. Para isso, irá avançar com a substituição das condutas de água em quatro aldeias, Castelãos, Amendoeira, Vale da Porca e Cortiços, que são as localidades com maiores problemas registados e por onde vai começar uma aposta que visa a substituição de condutas em mau estado.

O investimento, de um milhão de euros, será financiado a 100%, em resultado de uma candidatura ao Fundo Ambiental.

Rui Vilarinho, vice-presidente da autarquia e vereador com o pelouro da rede de abastecimento, explica que a escolha destas quatro aldeias obedece a um critério de maximização do investimento. “Estamos a falar das quatro aldeias com mais problemas registados ao nível da perda e roturas de águas, pelo que faz todo o sentido que os trabalhos de substituição da rede tenham o seu início aqui”, explica. O vice-presidente da autarquia afiança que “esta vai ser uma intervenção de fundo e que, acreditamos, irá ajudar a terminar com as perdas e fugas de água nestas quatro localidades macedenses”.

Recorde-se que, nos últimos cinco anos, a autarquia de Macedo de Cavaleiros tem vindo a realizar um trabalho sustentado na monitorização de toda a rede de abastecimento de água, de modo a reduzir as perdas e roturas. “Durante muitos anos fomos sempre classificados como o município que mais perdas de água registava”, recorda Rui Vilarinho. Contudo, no relatório de 2020 da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), o município deixou, por fim, a liderança desse ranking.

“Temos apostado na instalação de medidores de caudal para identificar perdas e furtos de água e isso já nos trouxe resultados claros”, frisa o vice-presidente, adiantando que o concelho passou de perdas de água na “ordem dos 84%, em 2016 e 2017, para valores de 68% em 2020”.

“Sabemos que ainda são perdas muito avultadas. É água que pagamos ao fornecedor e não chegamos a cobrar aos munícipes porque não chega às torneiras de casa”, sustenta Rui Vilarinho. Porém, o vice-presidente recorda que “estamos a falar de uma rede muito antiga, que durante décadas não foi alvo de qualquer investimento de modernização”.

O vice-presidente adianta ainda que “a autarquia tem feito um esforço grande na monitorização da rede para identificar mais facilmente perdas ou furtos de água. E acreditamos que no final deste ano já vamos reduzir estes valores para níveis abaixo dos 60%”. Redução que será ainda maior com a extensão da substituição das condutas a outras aldeias do concelho. “É um trabalho que queremos continuar e, por isso, vamos candidatar os nossos projetos a outros financiamentos”.

 

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