Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024
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Zona Industrial de Vila Real vai ser ampliada

Enquanto não fica pronta a nova Zona Empresarial de Vila Real, a Câmara Municipal vai dar resposta às dezenas de empresas que já demonstraram o seu interesse em se instalar no concelho, recorrendo à ampliação da actual Zona Industrial. Se o tecido industrial tem proliferado, o comércio retalhista é alvo da preocupação do Município que, […]

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Enquanto não fica pronta a nova Zona Empresarial de Vila Real, a Câmara Municipal vai dar resposta às dezenas de empresas que já demonstraram o seu interesse em se instalar no concelho, recorrendo à ampliação da actual Zona Industrial. Se o tecido industrial tem proliferado, o comércio retalhista é alvo da preocupação do Município que, para encontrar novas soluções, criou o “Observatório do Comércio”.

Num investimento que ronda os 1,25 milhões de euros, a autarquia de Vila Real vai realizar a 3.ª fase do Loteamento Industrial de Vila Real, em Constatim, um projecto que prevê a ampliação daquele espaço, permitindo a instalação de mais 25 empresas.

“Queremos aliviar a tensão existente sobre a procura”, explicou Domingos Madeira Pinto, Vereador responsável pela empresa municipal Merval, contabilizando que, actualmente, existem 40 empresas que querem juntar-se às 65 que já têm como morada a Zona Industrial vila-realense.

Por outro lado, esta ampliação de 51 hectares do loteamento de Constantim permitirá “testar a procura efectiva de solo empresarial no concelho” preparando a construção de um novo loteamento, a futura Zona Empresarial de Vila Real.

Apesar de ainda não haver datas, para a sua construção, Manuel Martins, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, adiantou que deverá haver novidades, em concreto, relativamente ao início da construção do loteamento e à sua localização, em Outubro, avançando, apenas, que este deverá ocupar entre 30 e 40 hectares.

No sector industrial, as solicitações são muito superiores à oferta existente na capital de distrito transmontano, uma situação considerada positiva para o desenvolvimento económico de Vila Real. No entanto, em contrapartida, a autarquia tem que encontrar soluções para as problemáticas do comércio retalhista.

“Os desenvolvimentos verificados na relação entre a cidade e o seu comércio deixam razões acrescidas para que se tenha instalado alguns receios, denotando, pelo menos, um sentimento generalizado de que algo se terá de fazer, com vista à revitalização do tecido comercial”, explicou o Vereador Madeira Pinto, adiantando que a autarquia já foi responsável pela dinamização de um “Observatório do Comércio”, um documento diagnóstico sobre o Comércio Tradicional na cidade.

Criado com o objectivo de “sensibilizar para a necessidade estratégica de promover um amplo debate sobre a organização espacial das actividades comerciais, equacionar cenários evolutivos do sector e extrapolar medidas no sentido de minorar as tendências negativas e potenciar as positivas”, o Observatório indica, como sector com maior peso na cidade, a cafeteria/restauração que representa 16,5 por cento do total da actividade comercial, seguindo-se as áreas comerciais dedicadas ao vestuário/calçado e os serviços, sectores de actividades que contribuem, em 15,6 e 10,6 por cento, respectivamente, para actividades comerciais das freguesias centrais de Vila Real.

 

Maria Meireles

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