Devido às suas qualidades, o Gondomar SC veio buscar o central, que foi jogar para a primeira divisão nacional de juniores. Aos 18 anos assina o seu primeiro contrato como profissional, ao serviço do Gondomar SC, onde foi jogar nos seniores. “Foi o ponto alto da minha carreira”.
Nos seniores do SC Vila Real esteve 13 anos e quando foi dispensado ficou triste com a saída, que não estava a contar. “Fiquei muito triste, sobretudo pela maneira como tive de sair, foi isso que mais me magoou. Felizmente, apareceu um projeto no SC Régua, que me ajudou a ultrapassar aquele momento e onde fui muito bem recebido. Foi uma época muito boa, em que vencemos tudo”.
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Apesar de não querer ser injusto com nenhum treinador, porque “aprendeu” com todos, confessa que Patrick Canto, Luisinho e Marco Martins foram os que mais o marcaram. “Foi quando fui mais feliz. Foram as épocas mais bem conseguidas a nível individual e também coletivo. Aprendi com todos”.
Esta época começou no SC Lamego, mas acabou por sair a meio da temporada. “O meu objetivo era ser campeão da Associação de Futebol de Viseu, apesar de ser na I Divisão. Se isso acontecesse, até pensei colocar um ponto final da carreira. Infelizmente, não alcançamos o objetivo de ir à fase de campeão. E a partir daí, a direção mudou as condições e decidi sair”.
Teve várias abordagens, acabou por aceitar o convite do SC Mesão Frio, onde está feliz. “Fui muito bem recebido, as coisas até me estão a correr bem individualmente, apesar de a nível coletivo não estarem a correr tão bem nesta altura”.
Até ao final da época, Fred Coelho revela que podem esperar “muito” do SC Mesão Frio. “É um grupo com ambição, quer tentar chegar à Taça de Portugal e fazer história”.
Para melhorar a competitividade na AFVR, Fred Coelho gostaria de ver mais equipas a competir para se dividir a competição em duas séries. “Seria muito mais competitivo, mas sei que não há equipas suficientes para se avançar com esse formato”.
Fred Coelho recorda os tempos em que as equipas eram “mais unidas”, com brincadeiras que se faziam no balneário. “Havia sempre uma praxe aos mais novos, que eram momentos muito engraçados. Esse hábito tem vindo a perder-se em alguns clubes, o que é uma pena”.
Admite que o futebol está mais evoluído e isso nota-se nos resultados. “Os resultados não são tão desnivelados, há mais trabalho e isso nota-se nas equipas”.
Sobre o futuro, Fred Coelho admite que pretende continuar a jogar. “Já tive fases em que pensei terminar a carreira de jogador. Enquanto me sentir útil, estarei cá para ajudar quem precisar da minha ajuda. Ainda não sei se vou continuar no Mesão Frio, porque já não faço planos a longo prazo. Mas sinto-me bem no clube e tenho todo o gosto em representar o SC Mesão Frio”.
Sobre a possibilidade de vir a abraçar a carreira de treinador, é uma hipótese que não descarta.
A entrevista está disponível, na íntegra, nas páginas de Facebook e Youtube do jornal A Voz de Trás-os-Montes, no site ou em podcast, através do Spotify.
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