Os dados foram divulgados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
Em comunicado, a CCDRN, gestora do Alto Douto Vinhateiro Património Mundial, revela que a região “tem mantido uma forte dinâmica na plantação e reconversão da vinha em socalcos”, naquele que é o traço “mais identitário” deste território.
De acordo com o Gabinete Técnico Missão Douro, é possível concluir que também se regista investimento “na salvaguarda dos valores patrimoniais vernáculos”, como muros de pedra, “cardenhos”, calçadas e mortórios.
Foi ainda possível recuperar mais de 200 casebres e a manutenção de cinco mil quilómetros de muros, que são em pedra posta de xisto, considerados elementos marcantes da paisagem duriense.
Segundo a CCDRN, a monitorização proativa e continuada da gestão do ADV refletem 18 anos de “esforços conjugados”, para salvaguardar uma paisagem ímpar, em que sempre se contou com a colaboração dos principais proprietários do território.
Em 2001, a UNESCO classificou 24.600 hectares do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial, espalhados pelos concelhos de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Sabrosa, Torre de Moncorvo, Lamego, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.