Segundo a diretora do Museu da Terra de Miranda, Celina Pinto, este anúncio “peca por tardio”. Contudo, “a empreitada é de vital importância para se prosseguir para um terceira fase da obra que está orçada em cerca de meio milhão de euros e que vai permitir a abertura ao público desta unidade museológica, fechada há cerca de três anos”, indicou.
De acordo com a responsável, a primeira intervenção no MTM, no distrito de Bragança, foi concluída no início de 2024.
As intervenções vão proporcionar “condições dignas ao funcionamento desta instituição, que se quer capaz de cumprir a sua missão museológica de conservação, salvaguarda, interpretação e comunicação do património cultural, assim como o reforço de constituição de equipas, de parcerias e redes de trabalho, objetivando o desenvolvimento de um trabalho estrutural”.
Outro dos objetivos é a criação de novos conteúdos, permitindo a aproximação a uma nova museologia, mais contemporânea, mais sensitiva e mais interativa, sentida e partilhada num espaço de referência que ultrapassa a dimensão local.
Fundado por António Maria Mourinho, a sua abertura ao público ocorreu a 18 maio de 1982, o Museu é detentor de um potencial “incondicionalmente único no contexto nacional” e encontra-se temporariamente instalado, desde agosto de 2022, no antigo Paço Episcopal de Miranda do Douro.
O prazo de execução da intervenção desta segunda fase da obra é 120 dias (quatro meses).
De recordar que foi a 17 de dezembro de 2022 que teve início a primeira fase de remodelação e ampliação do Museu Terra de Miranda, cujas obras estavam orçadas em 1,1 milhões de euros, cofinanciados pelo Programa Operacional Norte 2020, e resultando de uma candidatura apresentada pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).