Sexta-feira, 26 de Julho de 2024
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Adega Cooperativa produz o seu primeiro LBV

Está no mercado, o primeiro LBV (“Late Botlled Vintage”) da Adega Cooperativa de Murça. Trata-se de um Porto tinto, cujas uvas foram colhidas, em 2002, as quais deram origem a este néctar, aprovado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. Ao todo, foram produzidos oito mil litros que encheram cerca de dez mil garrafas. […]

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Está no mercado, o primeiro LBV (“Late Botlled Vintage”) da Adega Cooperativa de Murça. Trata-se de um Porto tinto, cujas uvas foram colhidas, em 2002, as quais deram origem a este néctar, aprovado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. Ao todo, foram produzidos oito mil litros que encheram cerca de dez mil garrafas. Trata-se de um vinho único, pois ficará ligado à história da própria Cooperativa.

O enólogo da Adega de Murça, José Bessa, contou-nos a origem deste LBV.

“Tínhamos a necessidade de criar produtos que fizessem a referência da Adega e daí começarmos a seleccionar algumas vinhas de associados, desde há anos atrás. No ano de 2002, conseguimos seleccionar e vinificar essas uvas, em lagares com pisa mecânica, e fomos seguindo, cuidadosamente, a evolução do vinho. Este ano, candidatámo-lo à aprovação do IVDP, onde recebeu o respectivo aval, depois de passar por rigorosos testes”.

Este LBV “nasceu” em vinhas antiquíssimas de Murça e Noura, em terrenos privilegiados e predestinados, pela Natureza, para a produção de excelentes vinhos do Porto. Neste LBV surge a presença das castas mais tradicionais do Douro: Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional.

Possui elementos que emprestam qualidades ímpares, ao nível da sua organoléptica. Foi, então, constituído um lote de oito mil litros que, a partir de agora, será comercializado como um dos produtos mais nobres da Adega.

“A ideia da produção deste vinho de categoria especial nasceu a partir de 2000, mas nem todos os anos são propícios. Para além disso, depende da colaboração dos associados. Alguns comprometem-se a vindimar, na altura indicada. Fazemos o controlo de maturação, mas, depois, por razões várias, os associados não fazem a entrega quando queremos” – acrescentou o enólogo.

O “LBV Adega de Murça 2002” estagiou em cubas de inox, sendo que as uvas foram cuidadosamente transportadas em caixas de trinta quilos e vindimadas por indicação da Cooperativa. Segundo José Bessa, “para o consumidor, é um vinho que se pode beber, já, mas que pode ser guardado ainda mais uns anos, podendo melhorar bastante mais”. Actualmente, a cor ainda está vermelha retinta, muito intensa. É um Porto aromático e taninoso, com muita pujança e com sabores a frutos vermelhos e um final de boca a especiarias. Acompanha a doçaria tradicional e o queijo serra.

O LBV vai ser comercializado, em todo o país. Neste momento, a Adega de Murça possui, no mercado, um “Tawny” corrente e um “Port White”, prevendo-se que, para o ano, seja lançado um vinho de 10 anos, e, eventualmente, um Vintage.

 

Jmcardoso




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