Concentraram-se junto à Reginorde e seguiram, a pé, até à sede da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN). Em Mirandela, milhares de agricultores saíram à rua para mostrar o seu descontentamento perante a falta de apoios ao setor e também contra a transferência de competências das direções regionais para as CCDR.
“As direções regionais vão ser decapitadas. Os interesses dos agricultores vão ficar em segundo plano e isso não é admissível”, afirmou Eduardo Oliveira e Sousa aos jornalistas.
O presidente da CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) lembrou que, neste momento, a DRAPN não tem diretor porque “há aquele episódio da senhora diretora ter sido convidada para a Secretaria de Estado da Agricultura e esteve lá 24 horas. Agora nem é secretária de Estado, nem é diretora regional”.
“Os agricultores chegaram ao limite”, vinca Eduardo Oliveira e Sousa.
O protesto de hoje em Mirandela é o primeiro de muitos agendados pela CAP, em várias zonas do país. Segundo a organização, cerca de três mil pessoas marcaram presença no protesto. Segunda-feira o protesto tem lugar em Castelo Branco.
Notícia desenvolvida na edição de 1 de fevereiro