Arrancou em formato online nas turmas do 2º ciclo e logo que as condições o permitiram passou para modo presencial. Ambos os projetos possuem um leque abrangente de objetivos que “visam sobretudo o desenvolvimento das competências e das capacidades pessoais e interpessoais dos alunos, através da implementação de estratégias e práticas consistentes na escola”. E foi com este objetivo no horizonte que se deu início às atividades que abrangem os alunos do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo, assim como a restante comunidade escolar.
Através da sensibilização e promoção de atividades para a comunidade escolar, “têm vindo a ser promovidas várias iniciativas que procuram dar espaço e tempo para a gestão emocional, a autorregulação, as competências comunicativas e a atitude positiva”, explica o agrupamento em comunicado, adiantando que estas poderão “fazer a diferença nos momentos mais desafiantes, em especial aquele pelo qual todos estamos a passar”.
O projeto ganha ainda mais projeção quando os alunos do agrupamento o levam além-fronteiras e procuram partilhar práticas de autorregulação com os parceiros Erasmus+. As atividades e objetivos deste plano articulam com o projeto Erasmus+ “Soft skills, Strong persons” – promoção da Inteligência Emocional nas Escolas – uma parceria entre escolas europeias de quatro países, Portugal, Bulgária, Itália e Polónia, em que o Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus é o coordenador.
Já no decorrer deste ano letivo, a equipa portuguesa constituída por três docentes e seis discentes rumaram a Verbania, em Itália, onde puderam estar juntos dos parceiros com quem tinham realizado uma atividade conjunta, mas à distância. Desta vez, puderam usufruir de todas as vantagens que a empatia vivenciada proporciona.
Nestes encontros, à semelhança do que acontece desde janeiro de 2021, “foram postas em ação algumas práticas de autorregulação, de (re)conhecimento das diferentes emoções e dos estados emocionais, do autocontrolo, da promoção da auto empatia e da empatia, da gentileza e da aceitação, no fundo como sermos felizes e sermos boas pessoas”.
Para que essas aprendizagens estejam à altura dos desafios atuais, este projeto já envolveu 725 alunos, 14 professores e cerca de 1530 horas de ação e intervenção direta com os alunos.