Neste concurso, criado pelo Parlamento Europeu, as escolas são desafiadas a apresentar projetos que levem os alunos a pensar sobre a sua condição de cidadãos europeus e a intervenção na organização futura da Europa.
Com o projeto “Inteligência Artificial na Educação: Transformar Salas de Aula, Criar Futuros na Europa”, Maria Rita Bastos e Gonçalo Pereira, sob coordenação do professor Alberto Moura, saíram vencedores da fase regional e vão, a 27 de maio, representar o distrito na Assembleia da República, na sessão nacional do Euroescola 2025.
Maria Rita explicou que foi com surpresa que ela e o colega de turma receberam o resultado, após a apresentação na Escola Secundária Camilo Castelo Branco.
“O projeto era sobre envolver a Inteligência Artificial (IA) na educação e consistia em ajudar os professores e os alunos”, explicou a aluna, que dá como exemplo quem tem mais dificuldades.
“Como seguimos o mesmo método para todos, por vezes uns ficam para trás e outros mais avançados” e a IA “podia ajudar os alunos que têm mais dificuldades e criar desafios para os outros”.
No caso dos professores, continua Maria Rita Bastos, poderia ser usada para preparar atividades e materiais para a escola. “Poupava tempo aos professores, que podiam ajudar os alunos”.
O concurso tem como propósito, através do envolvimento dos alunos, familiarizar os jovens com o funcionamento das instituições europeias, dando-lhes uma tribuna onde possam exprimir as suas opiniões.
Quem vencer a nível nacional viajará até Estrasburgo, para conhecer o Parlamento Europeu.