Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024
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Alunos endiabrados põem escola em estado de sítio!

Está instalado, na Escola Básica n.º 3 de Godim, um clima de insegurança, provocado, alegadamente, por algumas crianças, de etnia cigana. Estas, com idades compreendidas entre os 5 e os 7 anos, estão a provocar problemas, nas salas de aula, e no seu relacionamento com os professores. Actos de rebeldia e violência, praticados no estabelecimento […]

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Está instalado, na Escola Básica n.º 3 de Godim, um clima de insegurança, provocado, alegadamente, por algumas crianças, de etnia cigana. Estas, com idades compreendidas entre os 5 e os 7 anos, estão a provocar problemas, nas salas de aula, e no seu relacionamento com os professores. Actos de rebeldia e violência, praticados no estabelecimento de ensino, já estão a criar mau estar, junto dos pais de alguns alunos.

“O medo e a preocupação” confessados por alguns encarregados de educação leva-os a ponderar, mesmo, “transferir os seus filhos, para outra escola”. A mãe de um aluno referiu alguns actos, ocorridos nas salas de aula, desde que abriu o ano lectivo.

“Eles saltam para cima das secretárias, rastejam debaixo delas, gritam alto, andam à bofetada com os colegas, tratam mal as professoras, até dizem que arrancam os olhos aos nossos filhos”.

Entretanto, a situação agudizou-se mais, porque alguns dos jovens alunos, alegadamente rebeldes, contaram, em casa (todos residentes no Bairro das Alagoas, a poucos metros da escola) que estavam a ser maltratados e que uma professora lhes tinha batido. Esta queixa ainda fez aquecer mais os ânimos, levando a situações de ajuste de contas.

Registaram-se desacatos, junto aos portões da escola, ficando alguns mal tratados. Por três vezes, a GNR de Peso da Régua foi obrigada a intervir, para serenar os ânimos.

De referir que é a primeira vez que os alunos “amotinados” estão a frequentar o Ensino Básico.

O vereador da Câmara Municipal de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, garantiu que “esta semana, entrará em funções um Gabinete, criado, propositadamente, para tentar resolver a situação” e que deverá contar com “a colaboração dos pais das crianças que estão na origem dos desacatos”.

“Não queremos criar situações de discriminação, não somos xenófobos, mas a situação é insustentável e temos de encontrar soluções”.

A Direcção Regional de Educação do Norte, DREN, já tem conhecimento do facto, estando a acompanhar tal situação.

 

Jmcardoso

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