O festival que “Traz Arte aos Montes” realiza-se nos dias 12 e 13 de julho, na Lagoa do Alvão, Vila Pouca de Aguiar.
O ARTiManha Festival de Artes, é um projeto que promove o envolvimento artístico de toda a comunidade. A edição de 2024 conta com uma programação para toda a família e que une concertos de música, teatro, artes circenses, jogos tradicionais, residências artísticas com associações locais, inclusão e natureza junto a um espaço com diversificada biodiversidade, a Lagoa do Alvão.
O Artimanha tem como tema Natureza e Sustentabilidade. “Este é o mote e a grande chamada de atenção da edição deste ano deste festival de artes que, começa com uma talk “Conversas sobre Natureza e Sustentabilidade: como contribuir para o futuro da comunidade?”, revela a organização em comunicado.
No primeiro dia do festival, 12 de julho, que será o dia de ‘CRUA’, a banda de Ana Costa, Ana Trabulo, Diana Ferreira Martins, Isabel Martinez, Liliana Abreu e Rita Só explora a música tradicional, através de uma “viagem pessoal pela raiz ibérica, oferecida a quem vê e ouve como uma conversa de amigas em horas soltas” que irão fazer uma residência artística com o Grupo de Cantares do Alvão.
Ana Lua Caiano, “uma das vozes mais celebradas da nova música portuguesa”, sobe ao palco do ARTiManha dia 13 de julho. A artista que já atuou em palcos como o Nós Alive, Festival Músicas do Mundo e ML Lisboa, estará no Alvão, onde apresentará músicas do seu primeiro disco longa-duração.
O Artimanha é também um festival de experiências e, na programação consta ainda, um concerto dos Olive Tree Dance, um concerto meditativo ao pôr do sol, atividades lúdicas na Lagoa organizadas pelo Pena Aventura, parceiro do festival, os Jogos do Helder, é obrigatório conhecer o trabalho, também ele artístico, na criação de jogos de madeiras para todas as idades.
A organização acredita que “estão reunidos os condimentos para um festival em família sem descurar a diversão, a música, o teatro, as artes em geral, com direito a campismo e Auto caravanismo gratuito (sujeito a inscrição prévia)”.
José Miguel Carvalho, diretor Artístico do festival, considera que a arte e a cultura “podem igualmente ser implementadas na natureza, daí levarmos o Artimanha Festival de Artes até ao elemento água em plena Serra do Alvão, tocando em pontos fulcrais da identidade e ruralidade do território”.
Das sonoridades tradicionais à música eletrónica, das residências artísticas aos jogos populares para famílias, das atividades na lagoa como padel e canoagem a um concerto meditativo ao pôr do sol, os festivaleiros irão encontrar dois dias muito preenchidos.