Em declarações à VTM, Artur Cascarejo revelou que foi uma “opção pessoal” e sai com a sensação de dever cumprido. “Tudo tem um princípio e um fim. Tínhamos um programa para executar em 12 anos, conseguimos executá-lo em oito e acredito que este projeto tem todas as condições para quem vier a seguir dar continuidade e fazer mais e melhor”.
Em Carrazeda de Ansiães, durante da Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, foi apresentado um livro sobre as atividades realizadas ao longo de 10 anos. “É uma forma de prestar contas destes 10 anos. Ao mesmo tempo, é também uma homenagem em forma de agradecimento a todos os parceiros do PNRVT”.
Na hora da saída, o ex-diretor lamenta que o plano de mobilidade continue parado. “Isso aconteceu única e exclusivamente por responsabilidade do poder central, com os diferentes Governos, ministros, secretários de Estado que passaram e não resolveram o problema. É um crime não estar implementado no terreno. Está tudo pronto a arrancar e falta apenas uma decisão final, porque o interior continua a ser esquecido por Lisboa”.
Artur Cascarejo revela que vai voltar a ser professor de filosofia no Agrupamento de Escolas D. Sancho II de Alijó. “Daqui a três anos irei reformar-me”.
A nova nomeação para este cargo será uma escolha da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, composta por cinco municípios (Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Mirandela e Vila Flor), uma decisão que deverá ser conhecida na próxima semana.