Quinta-feira, 30 de Março de 2023
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Associação Bagos D’Ouro com níveis de satisfação entre os 95% e 98%

Um estudo de Medição de Impacto Social revelou que a associação Bagos D’Ouro contribuiu para o desenvolvimento pessoal, interpessoal e académico dos jovens que apoia na região do Douro, demonstrando níveis de satisfação entre os 95% e 98%.

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Entre os mais de 250 inquiridos, nos seis concelhos de atuação da associação (Alijó, Armamar, Murça, Sabrosa, S. João da Pesqueira e Tabuaço), estiveram 98 jovens dos 9 aos 22 anos, sendo que 73,2% confirmaram melhorias significativas em, pelo menos, uma das competências necessárias para o sucesso escolar.

Estudar com antecedência para os testes (51,1%), perguntar ao professor quando tem dúvidas (48,4%) e participar nas aulas (42%) foram as aptidões em que mais jovens sentiram melhorias.

O estudo revelou ainda que 65,6% confirmaram um aumento expressivo no envolvimento escolar, uma vez que se mostraram mais confiantes (50,5%), mais felizes (45,1%) e com mais vontade de estar na escola (44,6%). Para além disso, 60% referiram ter aumentado o gosto pela leitura e 51,6% a frequência com que leem.

“Os dados vieram comprovar a melhoria transversal que, no terreno, conseguimos percecionar nas crianças que apoiamos, não só ao nível escolar, o principal foco da Bagos D’Ouro, mas também no reforço da dimensão pessoal e social que daí advém”, afirma Maria Inês Taveira, coordenadora geral da associação.

Para os adultos, as melhorias dos seus educandos manifestaram-se em dimensões psicossociais, como a autoestima (69,3%), a autorregulação (53,4%), a resolução de problemas (51,8%) e a tomada de decisão (51,2%).

Do ponto de vista dos 32 docentes inquiridos, a missão da Bagos D’Ouro “contribuiu muito” para o bem-estar do aluno (5,27 pontos de 0 a 6), a promoção do sucesso escolar (5,07), o maior envolvimento da família na educação (5,0) e uma educação mais inclusiva (4,92).

Já este ano, a associação Bagos D’Ouro vai abranger também o concelho de Mesão Frio, garantindo o apoio a mais 30 crianças e jovens. “A escolha de Mesão Frio teve por base as características socioeconómicas do concelho, por ser um território rural, de baixa densidade, com poucas respostas sociais e onde o acesso a recursos educacionais ainda é desafiante”, explica Maria Inês Taveira.

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