Carlos Varela, que falava à agência Lusa à margem do 30.º aniversário da APC, disse que o futuro da instituição vai passar pela criação de uma unidade de ambulatório pediátrica, um serviço que, atualmente, “não existe” nem no distrito de Vila Real nem no de Bragança.
Nesta unidade, explicou, far-se-á “um primeiro rastreio das crianças, dos zero aos três anos”, e o objetivo é servir os concelhos de Trás-os-Montes, podendo estender-se a alguns municípios de Viseu.
Com instalações já escolhidas para acolher o serviço, a APCVR possui técnicos e terapeutas e vai agregar também técnicos de saúde e médicos ao projeto, que deverá ter capacidade para “60 utentes”, que deixarão de ter de se deslocar até ao Porto.
A APCVR nasceu há 30 anos, a partir de um grupo de amigos e de pais de crianças com paralisia cerebral. Atualmente tem 375 utentes e as valências vão desde o centro de atividades ocupacionais, lar residencial, serviço de apoio domiciliário e inclui ainda o centro de recursos para a inclusão (CRI), que presta apoio às escolas.