Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025
No menu items!

Autoridades em sintonia quanto à importância da comunicação social

A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vila Real estiveram no “A falar é que a gente se entende”, onde deram conta da sua relação com os meios de comunicação social. Em ambos os casos, dizem, “é uma relação positiva”.

-PUB-

“Os órgãos de comunicação social são um pilar essencial numa sociedade em evolução. A informação e a forma como ela é partilhada por eles pode influenciar pensamentos”, afirma Ricardo Carvalho, comissário da PSP, explicando que a influência pode ser positiva ou negativa. “Imaginemos que é feita uma notícia sensacionalista a dizer que a polícia procedeu errado numa determinada situação. Isso pode-nos trazer uma imagem, enquanto instituição, prejudicial ao nosso trabalho e à forma como desenvolvemos as nossas tarefas, as nossas ações e as nossas competências”, refere.

Já Sérgio Conceição, subcomissário, destacou a palavra responsabilidade. “Do vosso lado há a responsabilidade de confirmar a informação e do nosso a de passá-la da melhor forma”.

Do lado da GNR, a opinião não é diferente. Joni Ferreira, relações públicas do Comando Territorial de Vila Real, admite que “os órgãos de comunicação social são nossos parceiros na partilha de informação”.

“Nós emitidos comunicados sobre a nossa atividade, mas os órgãos de comunicação social também nos contactam para pedir esclarecimentos sobre operações realizadas ou eventos dos quais têm conhecimento”, revela o major. Em todos os casos, “compete-nos validar a informação em causa para que não haja dúvidas quanto à mensagem que se vai passar, até porque pode dar azo a diferentes interpretações”.

Entre outras coisas, a comunicação social “ajuda-nos a alertar as pessoas, nomeadamente os idosos e os que vivem sozinhos ou isolados, para a questão das burlas”, salienta o militar, dando conta de que “os criminosos têm-se adaptado aos novos tempos, usam novas técnicas e, nesse sentido, também a GNR se tem vindo a atualizar”.

PSP

A PSP é a força policial mais antiga de Portugal e a sua história remonta ao ano de 1383, data da constituição do primeiro corpo organizado de polícias na cidade de Lisboa, denominados “Quadrilheiros”, por iniciativa de D. Fernando I.

Na sua página de internet lê-se que esta é “uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de autonomia administrativa”, que tem como missão “assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei”.

Entre as suas funções estão, por exemplo, garantir a segurança das pessoas e dos seus bens, “garantir a segurança rodoviária, através do ordenamento, fiscalização e regularização do trânsito, garantir a manutenção da ordem, segurança e tranquilidade pública, bem como proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da ação humana ou da natureza”.

Criado em 1883, na sequência da já existente Polícia Cívica, o Comando Distrital da PSP de Vila Real é responsável pela segurança de cerca de 50 mil habitantes, nas cidades de Vila Real e Chaves.

GNR

A Guarda Nacional Republicana, criada por Decreto de 3 de maio de 1911, “é uma força de segurança constituída por militares organizados num Corpo Especial de Tropas dependendo em tempo de paz do Ministério da Administração Interna, para efeitos de recrutamento, administração e execução do serviço decorrente da sua missão geral, e do Ministério da Defesa Nacional para efeitos de uniformização e normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento”, lê-se na sua página de internet.

Entre as suas missões estão, por exemplo, “garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades, e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de direito, garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a proteção das pessoas e dos bens, prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e serviços de segurança, prevenir e detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras substâncias proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas referenciadas como locais de tráfico ou de consumo ou participar na fiscalização do uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas que não pertençam às demais forças e serviços de segurança ou às Forças Armadas, sem prejuízo das competências atribuídas a outras entidades”.

No distrito de Vila Real, a GNR está presente há 107 anos, embora o Comando Territorial cumpra, este ano, 15 anos de existência.

VER EPISÓDIO PSP

VER EPISÓDIO GNR

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS