Depois de um desfile pelas ruas da cidade, as 31 viaturas ficaram expostas na Avenida Carvalho Araújo. A exposição, inserida nas comemorações dos 125 anos dos Bombeiros da Cruz Branca, contou com a participação de várias corporações do distrito de Vila Real.
“Tentámos repetir o modelo de há 25 anos, por ocasião do centésimo aniversário. Infelizmente, algumas das corporações que participaram nessa altura deixaram de ter veículos destes operacionais, mas houve outras que vieram pela primeira vez”, conta Orlando Matos.
Segundo o comandante dos bombeiros da Cruz Branca, “houve outras corporações convidadas, que ao longo destes anos, em diversos momentos, tiveram alguma proximidade connosco, como é o caso de Vizela, Fafe e Santo Tirso”, revela, destacando o facto de “os bombeiros tirsenses ainda utilizarem a cor amarela. Eles eram, inclusive, conhecidos em Santo Tirso como os bombeiros amarelos”.
A exposição “superou as expectativas” e atraiu muitos curiosos, apesar de “não termos feito muita divulgação”, confessa, acrescentando que “houve pessoas que no domingo estavam à espera de ver os veículos expostos, mas já não os encontraram, porque o que estava previsto era apenas um dia de exposição”.
O objetivo desta iniciativa “é fazer uma viagem pela história de cada corpo de bombeiros, mostrando às pessoas a evolução que houve em termos de equipamento. Há corporações que têm veículos raros, com mais de 100 anos”, afirma Orlando Matos.
Dada a adesão da população, os Bombeiros da Cruz Branca esperam regressar “em força” em 2023, com mais veículos “e mais tempo de exposição”.
Além da Cruz Branca e das corporações de Fafe, Vizela e Santo Tirso, estiveram representados, nesta exposição, os bombeiros da Cruz Verde, Régua, Favaios, Cheires, Provesende, Alijó, Valpaços, Montalegre, Boticas, Pinhão, Ribeira de Pena, Cerva, Murça e os bombeiros Flavienses.