O bispo de Vila Real desafiou os jovens da diocese a fazerem florescer a esperança semeada na Jornada Mundial da Juventude, alertando que a guerra e o protelar de soluções ou a incapacidade de superar injustiças e impasses está a pôr em risco o futuro da geração mais jovem.
“A violência e a guerra, o protelar de soluções para os problemas ambientais, a incapacidade de superar injustiças laborais e os impasses na educação e na habitação estão a pôr em risco as condições de um amanhã melhor para a geração mais jovem”, escreveu, na mensagem para o Dia Mundial da Juventude, que se celebrou domingo. D. António Augusto Azevedo defende que “neste dia deve ecoar com mais força no país e no mundo a preocupação com o futuro dos jovens”.
Para o bispo da diocese o Dia Mundial da Juventude deve ser a celebração da vida e “uma jornada de encontro e partilha, revivendo o espírito da JMJ”.
O tempo não pode apagar “as memórias desse evento de graça e de fé” por isso, os jovens foram chamados “a avivar a memória desses momentos únicos e a tudo fazer para que a esperança, que então foi semeada, possa começar a florescer”.
“É preciso não deixar arrefecer o entusiasmo, apagar a chama ou esvaziar a onda que começou em Lisboa e percorreu o país e o mundo. Não fiqueis de braços cruzados, enredados em dúvidas ou paralisados por medos. Não desistais dos vossos sonhos e projetos”, pede o bispo aos jovens.
A concluir a mensagem, o bispo de Vila Real assegura aos jovens que com eles a Igreja quer “celebrar a alegria da fé, renovar a esperança nesta geração jovem e confirmar o compromisso de caminharmos juntos para construir um futuro mais belo e feliz para todos”.
Os jovens da Diocese de Vila Real encontraram-se no dia 25 de novembro, no Seminário, para um momento de convívio e partilha de testemunhos. À noite, reuniram-se na catedral para uma vigília de oração.
“Este dia foi o arranque para o novo Ano Pastoral, num caminho de esperança para a Pastoral Juvenil”, indica Mónica Cruz, do Secretariado Diocesano de Pastoral Juvenil, lembrando a realização da JMJ como um “acontecimento marcante que ficará no coração de todos”.
“Este encontro era necessário para despertar a Pastoral Juvenil”, afirma Mónica Cruz, destacando as mensagens que o Papa Francisco deixou, nomeadamente a firmação de que “todos são importantes, todos são necessários e todos são Igreja”.