O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) prevê que a chuva regresse ao longo do mês de fevereiro, no entanto a mesma não deverá ser suficiente para impedir que a situação se agrave, pois existem já várias consequências preocupantes que se refletem, essencialmente, na agricultura.
No concelho de Boticas, embora a situação esteja, para já, controlada, o presidente da câmara, Fernando Queiroga, apela a todos os munícipes para que “haja contenção a um consumo racional de água, sem exageros nem desperdícios, para evitar que os depósitos de água destinados ao abastecimento público continuem a descer drasticamente”.
Caso a situação se mantenha e os caudais não sejam repostos com as próximas chuvas, Fernando Queiroga afirma que a câmara municipal poderá implementar algumas limitações. “Os serviços técnicos da autarquia tudo farão para responder a uma possível situação de carência que acredito que não venhamos a enfrentar, mas não podemos excluir algumas medidas restritivas ao consumo de água, caso esta situação de seca se venha a agravar e a chuva, ou a falta dela, não permita a necessária reposição dos caudais”, frisa.