Terça-feira, 13 de Maio de 2025
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Círculo eleitoral de Bragança com 13 candidaturas a votos

O país vai a votos a 18 de maio, pouco mais de um ano desde as últimas eleições legislativas. O círculo eleitoral de Bragança conta com 13 candidaturas, todas elas contactadas pela VTM para darem conta das suas propostas para o distrito. Apenas sete responderam atempadamente

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Uma empresa familiar que pertenceu a Luís Montenegro levou à queda do Governo, depois de chumbada uma moção de confiança. O presidente da República ouviu os vários partidos políticos com assento parlamentar e decidiu dissolver a Assembleia da República, levando o país para eleições antecipadas, que vão decorrer a 18 de maio.

Nesse dia, mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão votar no partido que, na sua opinião, deve formar o próximo Governo, elegendo os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura, sendo que a atual apenas terminaria em 2028.

No caso do círculo eleitoral de Bragança, são três os deputados eleitos. Nas eleições do ano passado a AD elegeu dois e o PS um, de um total de 13 candidaturas. Foram eleitos Hernâni Dias e Nuno Gonçalves (AD) e Isabel Ferreira (PS).

A VTM, à semelhança do que tem vindo a fazer em eleições anteriores, contactou os vários partidos, e respetivos cabeças de lista, para lhes colocar algumas perguntas sobre os seus programas. Das 13 candidaturas, apenas sete responderam, sendo que o partido PPM (que há um ano integrava a coligação da AD) foi o único sem assento parlamentar a fazê-lo. Dos partidos com assento parlamentar, AD e PAN não responderam.

Às listas cujo partido tem assento parlamentar (8) foram colocadas cinco perguntas, enquanto que aos que não têm representação no Parlamento (5) foram endereçadas três questões. As respostas podem ser conhecidas nas páginas que se seguem e abordam temas como a ferrovia, a desertificação, a linha aérea e a atratividade da região.

Entre as várias respostas, é unânime que a perda de população se deve à falta de oportunidades e infraestruturas, com os vários cabeças de lista a defenderem a necessidade de haver incentivos para as empresas, no sentido de se fixarem na região, fazendo crescer a economia local. Há, até, quem diga que “Bragança é dos distritos mais atrasados no que diz respeito à coesão territorial”.

Quanto à ferrovia, os candidatos defendem, por exemplo, a ligação à linha de Alta Velocidade, acreditando que pode ser benéfico em questões de acessibilidade, mas também porque permite que Trás-os-Montes fique mais perto do resto da Europa. 

De referir que nas eleições legislativas de 2024 votaram cerca de 6,4 milhões de eleitores, ou seja, 59,8% dos inscritos (10 818.226). No caso do círculo eleitoral de Bragança votaram 72.673 pessoas (54,1%). 

À margem das questões endereçadas aos vários cabeças de lista, os candidatos do Partido Socialista, Aliança Democrática, CDU, Livre, Chega, Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal terão, ainda, oportunidade de defender as suas ideias no dia 14 de maio, num debate organizado pelo jornal A Voz de Trás-os-Montes, que será transmitido no Facebook e no Youtube. Convidado para o debate, o PAN foi o único partido a mostrar indisponibilidade para participar.

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