Ainda assim, confessa que o primeiro ano foi o mais complicado, devido à pandemia, que colocou um “entrave” nas ações de proximidade com a população, sobretudo os idosos, e também porque “chegado a um sítio novo, conheci os militares, durante um ano, de máscara”.
Ao longo do programa, o coronel João de Brito abordou vários temas e explicou muito do trabalho realizado pela GNR, destacando, por exemplo, as operações conjuntas com a Guardia Civil, tanto em Portugal como em Espanha, “para troca de experiências”. “Este ano, à semelhança dos últimos dois, vamos destacar militares para apoiarem a Guardia Civil na operação Jacubeu (Caminhos de Santiago) e recebemos, também, elementos espanhóis, nas nossas patrulhas”.
A presença destes elementos, afirma, “facilita o nosso trabalho”, tendo em conta a proximidade com Espanha e João de Brito dá um exemplo concreto. “O ano passado, quando houve aquele grande incêndio em Chaves, foi preciso evacuar um grupo de escuteiros espanhóis, e enviámos para lá os elementos da Guardia Civil, o que facilitou muito o nosso trabalho, pelo facto de falarem a mesma língua e também porque o grupo viu ali uma autoridade que lhes era familiar”.
Questionado sobre o efetivo do comando que lidera, o coronel João de Brito adiantou alguns números, desde logo o facto de a GNR de Vila Real abranger “77% da população do distrito e 98% do território”, o que nos levou a tentar perceber se o número de militares é suficiente. Neste campo, o comandante faz questão de frisar que “todos os anos tem havido concurso (de âmbito nacional) e ingressos na ordem das duas a três centenas de militares”, admitindo, contudo, que “há cada vez menos gente a concorrer, ou pelo menos a chegarem à fase final”.
No caso do Comando Territorial de Vila Real, “aquilo que procuro fazer é potenciar os recursos que tenho à minha disposição”, vincando que é preciso “prestar um bom serviço com os meios que temos”.
E indica que “um terço do efetivo é residente em Chaves, outro terço reside em Vila Real, menos de 10% reside fora do distrito e o restante vive em outros pontos do distrito”, indica.
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