O Convento de Balsamão, em Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, está de portas abertas para receber migrantes e refugiados. Ali encontram acolhimento, formação e apoio para se integrarem em Portugal.
Nesta altura vivem naquela estrutura religiosa cerca de 40 pessoas, entre migrantes e refugiados, de várias idades, que chegam de países como Irão, Timor Leste, Somália, Paquistão, Índia, Nigéria, Peru e outros, que são encaminhados pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e pela Segurança Social.
O casal, Jorge António e Diana Elisabete, chegaram há cerca de um mês com os dois filhos. A filha tem quase dois anos e o filho 13. Decidiram sair de Lima, capital do Perú, porque dizem ser perseguidos por questões políticas. “Estava na política e o sistema é muito corrupto. Não há muita democracia e tive de vir embora”, conta Jorge António, sublinhando que vieram para Portugal por ser um “país seguro, tranquilo, com um bom sistema de ensino, que pode dar um futuro para os meus filhos. Espero também encontrar oportunidades de trabalho”.
Artigo exclusivo PREMIUM

Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar