O presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares, referiu-se à feliz coincidência de ser indicado, pela segunda vez, um alfandeguense para tão prestigiado cargo eclesiástico. Recorde-se que, em 1855 D. José de Azevedo e Moura, natural de Alfândega da Fé, foi conduzido à Arquidiocese de Braga pelo Papa Pio IX.
Para Eduardo Tavares, este é “um tempo de grande felicidade e orgulho para os alfandeguenses, ver um filho da terra ser nomeado para tão importante ministério pastoral. Dom José Cordeiro desempenhou um trabalho extraordinário à frente da Diocese de Bragança-Miranda e estou certo de que continuará a fazer um excelente trabalho neste novo desígnio”.
A autarquia associou-se à homenagem, apresentando uma obra do pintor transmontano Rodrigo Dias que retrata D. José Cordeiro no Santuário Mariano dos Cerejais, importante local de culto religioso do concelho de Alfândega da Fé.
Sensibilizado, Dom José Cordeiro reiterou que “é com fé humilde” que servirá nesta nova missão, agradecendo o gesto e reconhecimento das gentes de Alfândega da Fé.
A autarquia espera em breve poder receber D. José Cordeiro, na qualidade de Arcebispo de Braga, para a inauguração da obra de reabilitação da Casa do Arcebispo D. José de Moura, onde vai ser instalado o Museu Municipal de Arte.