O cardeal-patriarca de Lisboa disse em conferência de imprensa, que a Igreja Católica em Portugal tem um “empenho total” na proteção e prevenção dos casos de abusos de menores.
D. Manuel Clemente falava aos jornalistas, na apresentação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se iniciou ontem, na capital portuguesa, recordando que todas as dioceses têm, neste momento, comissões para a Proteção de Menores, com equipas multidisciplinares.
Questionado sobre possíveis manifestações de protesto durante a JMJ Lisboa 2023, o cardeal-patriarca assinalou que “o direito a manifestação é público, façam o que quiserem, em respeito pela lei”, frisando que a Igreja Católica está a trabalhar para evitar novos casos. “Temos de estar muito atentos e alerta”, indicou.
O responsável aludiu ainda ao memorial das vítimas, que a Conferência Episcopal Portuguesa está a preparar, indicando que o mesmo visa “fazer memória não apenas de reparação, mas também para chamar a atenção”, recordando que “existe o problema”.
Sobre um eventual encontro do Papa Francisco com vítimas de abusos, o patriarca de Lisboa falou na “discrição” habitual destas situações, sublinhando que as “vítimas não querem ser publicitadas”.
Já na última semana, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, precisou que um eventual encontro será divulgado sempre “depois” de ter acontecido. “Estes encontros, quando acontecem, acontecem de forma reservada, para facilitar o
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