Em comunicado, o Comando Territorial de Vila Real explicou que no âmbito de um alerta de incêndio, os militares da Guarda deslocaram-se rapidamente para o local e apuraram que este teve origem numa “queima de sobrantes, previamente autorizada, que se descontrolou numa exploração agrícola, alastrando para o terreno adjacente e provocando um incêndio florestal, motivo que levou à detenção do suspeito por incêndio florestal”.
O detido foi constituído arguido, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar.
Na mesma nota, a GNR refere que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, “continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”.
A GNR relembra que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e a ealização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.
A GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.