Chegando ao intervalo com uma desvantagem de 10 golos (8 / 18), ainda deu a sensação, no início da segunda parte, de uma possível aproximação das Portuguesas, mas foi “sol de pouca dura”, com as Nórdicas a manterem-se muito fortes no ataque e principalmente muito rápidas no contra-ataque.
Com o decorrer do tempo avolumou-se a diferença, fixando-se o marcado nuns inimagináveis 38/21. Para a seleccionadora nacional, Paula Castro, as razões do insucesso foram as seguintes: “Nos primeiros dez minutos, entrámos um pouco receosas e falhámos na concretização. Criamos situações para marcar aos seis metros e falhamos, situações que pagam-se caro”.
A capitã Ana Seabra sublinhou que “a Dinamarca vinha o mais preparada possível”. “Tentámos fazer o melhor possível e obviamente que ficamos muito desiludidas porque há muito tempo que não tínhamos um resultado tão desnivelado”, lamentou a atleta.
Sobre a segunda mão, a disputar a 13 de Junho, em Aarhus, na Dinamarca (jogo transmitido em diferido no próximo Domingo, às 15h00, na RPT2), a seleccionadora Nacional referiu que a equipa tem que “encarar o jogo como se a eliminatória estivesse 0-0”. “Vamos dar o nosso melhor e fazer passar a melhor imagem do andebol português”, garantiu.