Uma ourivesaria, situada na Rua dos Camilo, foi alvo, na sexta-feira, pelas 10.42 horas, de um assalto, à mão armada.
Tudo se passou quando o seu proprietário estava no interior do estabelecimento e viu entrar dois indivíduos encapuzados e de caçadeiras com canos serrados. Num ápice, alegadamente, os larápios levaram três expositores, com pulseiras, anéis, fios e outros artigos de ourivesaria, cujo valor total ainda não está apurado, mas que chegará a vários milhares de euros.
“Cheguei à porta e vi um indivíduo, de capuz preto na cabeça e com a arma na mão. Fiquei tão assustado que fugi, para a casa de banho”, disse Armando Guedes, barbeiro, cujo estabelecimento está situado ao lado da Ourivesaria Ferreira.
“Era um Golf metalizado e pareceu-me, quando arrancaram, que iam quatro indivíduos, no seu interior” – acrescentou. Segundo este popular, “um dos assaltantes ainda ameaçou algumas pessoas, a quem terá apontado a arma. Alguns dos meus clientes fugiram logo, bem como aqueles que viram o assaltante, de arma em punho, e que começaram a correr, pela rua fora” – sublinhou.
Uma versão que a GNR local não confirmou teve a ver com o facto de haver outra viatura que, supostamente, terá parado, em plena Rua José Vasques Osório, servindo de tampão para o trânsito (de sentido único), originando, por isso, um grande engarrafamento e possibilitando que o assalto fosse realizado, sem tráfego de viaturas.
Os larápios arrancaram, a grande velocidade, passando na Rua Serpa Pinto, na direcção da A24 (Lamego-Régua-Vila Real).
Apesar do alerta imediato da GNR local para as forças da PSP e postos da GNR e Brigada de Trânsito, no sentido da intercepção dos gatunos, até ao fim do dia, ainda não havia rasto deles. Também soubemos que os assaltantes aparentam “ser jovens” e que, pela forma como o assalto se desenrolou, “revelaram ser um grupo experiente”.
De referir, ainda, que esta foi a segunda vez que a Ourivesaria Ferreira foi assaltada.
A PJ tomou conta do assunto, estando a proceder a investigações.
Jmcardoso