Esta terça-feira, no Museu da Vila Velha, teve lugar mais uma conferência da Associação Nacional das Farmácias (ANF), desta vez com a professora Ana Barros, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), como oradora. O ciclo de conferências resulta da celebração do cinquentenário desta associação.
Em declarações à VTM, Maria da Luz Sequeira, presidente da Comissão Organizadora dos 50 anos da ANF, afirma que a finalidade destas conferências é “trabalharmos em rede desde as autarquias, aqui neste caso as universidades, a parte da saúde, o poder local” para “chegarmos mais perto do utente e corresponder mais às suas necessidades”.
“A proximidade do utente à farmácia sempre foi muito grande”, diz a presidente ao sublinhar a importâncias da farmácia, que é “a porta mais perto da pessoa” e justifica ao dizer que fazem “de tudo um pouco, somos farmacêuticos, somos psicólogos, somos confessionários, conselheiros”, realçando assim a “afinidade com a farmácia, com o seu farmacêutico”.
Quanto ao tema, Maria da Luz Sequeira diz ter “desafiado a estrutura associativa” a fazer uma “conferência sobre o título que considerasse interessante” e Vila Real surgiu com o tema do vinho. “A farmácia já vendeu vinho”, afirma Maria da Luz Sequeira ao fazer alusão ao tema do dia, e completa ao dizer que houve um vinho “ao qual lhe associaram um químico e que servia para tratamento da malária ou para abrir o apetite”.
Durante o evento, Ana Barros apresentou o seu projeto cujo intuito é tirar proveito dos coprodutos provenientes das vinhas, que podem servir para criar produtos com potencial uso medicinal de maneira a inibir a enzima do envelhecimento, apenas com produtos orgânicos, de forma a reduzir o impacto ambiental.
O programa ainda incluiu a visita ao Museu da Vila Velha, com uma prova de vinhos do Porto, conduzida pelo enólogo Manuel Henrique Silva.
Notícia desenvolvida na edição de 17 de outubro




