A claque, fundada há cerca de seis anos, é, no fundo, um grupo de amigos que se junta “desde os 13 anos, para apoiar o Bila”, diz Rui Sousa. “Não conseguimos estar em todos os jogos, como gostaríamos, mas estivemos em quase todos”, frisa.
Um dos jogos mais importantes da época foi em Cerva, onde o Vila Real acabou por festejar o título. Quem esteve lá, como Eduardo Nunes, fala num jogo “de nervos”, mas “felizmente fizemos a festa”.
Alguns dos elementos da claque já são pais e “passaram o testemunho” aos filhos. Rui, por exemplo, conta que “o meu filho já foi ver jogos e se lhe perguntarem de que clube é, ele diz que é do Bila, não tem outro”.
Infelizmente, nem todos são assim e admitem que faz falta “envolver mais a cidade com o clube”. Isso depende, em parte, “da direção”, que precisa de “ter iniciativas para cativar os mais novos”. Este ano acompanharam o clube na distrital e os quilómetros “valeram a pena”, até porque “a jogar neste campeonato, tínhamos de ser campeões”.
E a próxima época está já a ser preparada. “Em tempos tivemos o patrocínio de um senhor que nos alugava umas carrinhas para irmos aos jogos. Vamos ver se conseguimos voltar a falar com ele”, conta Rui Sousa.
Com cerca de 20 elementos, a Brigada 1920 promete continuar de voz afinada para apoiar o Bila e “qualquer um que queira fazer parte do nosso grupo, basta aparecer”, diz Rui Sousa, aproveitando para repudiar quem critica o clube “só por criticar”, lembrando um antigo lema da claque “todos têm uma opinião para dar, mas poucos fazem questão de estar”.
“Estamos aqui para apoiar o Bila, seja a ganhar ou a perder”.