Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Estudantes criticam organização das ‘barraquinhas’

A Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD) está a ser criticada pelos estudantes pela forma como organizou as 'barraquinhas'.

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Com a chegada dos novos alunos à UTAD, regressam as festas académicas, como é o caso das ‘Barraquinhas’. Contudo, nem tudo foi um mar de rosas no primeiro dia do evento.

Por volta das 02h30, instalou-se o caos à entrada do recinto, no CIFOP. A indicação vinda de dentro é que a lotação estaria esgotada, o que não agradou às dezenas de estudantes que aguardavam para poder entrar. E havia até quem tivesse saído para ir à casa de banho e no regresso viu a entrada ser-lhe negada, como é o caso de Maria Magalhães, aluna do terceiro ano de gestão.

“Nós estávamos lá dentro, viemos à casa de banho e agora não nos deixam entrar, isto é ridículo”, começa por dizer, acrescentando que “há agora troca de turno na barraca do nosso curso, eu tenho de ir para lá trabalhar e estou cá fora”.

Ao seu lado, na mesma situação, estava Margarida Pereira que lamentava “a má imagem que isto vai passar aos caloiros”. “Primeira noite em Vila Real e é esta a receção que têm, é uma vergonha”.

A confusão terá, aparentemente, começado porque havia apenas uma porta que servia de entrada e saída. Além disso, as casas de banho estavam do lado de fora do recinto. “Inicialmente, havia duas portas, agora é só uma, o que não se percebe”, vinca Maria, criticando, ainda, o facto de, na porta de acesso ao backstage, “dão credenciais aos amigos, para poderem entrar. A minha está na barraca, assim como o meu casaco, e não me deixam lá ir. É ridículo”.

A VTM tentou, no local, falar com a presidente da AAUTAD, mas sem sucesso. Após várias tentativas, um elemento da associação veio dizer que “não vamos falar, já lançamos um comunicado e é essa informação que devem passar”.

No comunicado em causa, a AAUTAD refere que “assume a responsabilidade pela falta de gestão de espaço do recinto que foi planeado, de acordo com os números (…) de anos anteriores”.

Também no local, percebemos, junto da PSP, que foram partidos alguns vidros do edifício do CIFOP. No mesmo comunicado, a AAUTAD fala em “falta de civismo” e adianta que “foram  feitas ameaças aos membros da organização e demais entidades de segurança do evento”, algo que vários estudantes contradizem, afirmando que “foi ao contrário”.

Tendo em conta o caos gerado, a PSP decidiu encerrar o espaço por volta das 03h00 e está, neste momento, a avaliar o caso, sendo que o evento, que terminaria amanhã, pode não voltar a realizar-se.

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