O número das mais-valias financeiras que são impulsionados pela Expo Vila 4.0 é apontado pelo presidente do município, baseado nas projeções feitas. “Não fazemos um investimento sem procurar saber um retorno real da feira. Temos um estudo que vai da primeira Expo Vila”, frisou Pedro Lima, que aponta para uma previsão “de impacto direto na economia local de 1,3 milhões de euros”. Um aumento em relação ao ano passado em que se apurou que o retorno “foi de 1,1 milhões de euros”.
Além disso, explicou que foi possível alcançar receitas de cerca de 100 mil euros, com o pagamento dos stands e a bilheteira. Para esse número, contribuiu, certamente, o cartaz com Nininho Vaz Maia, Pedro Abrunhosa, Bárbara Tinoco e Cuca Roseta, que tocou no primeiro dia e foi a madrinha do evento.
Realizada anteriormente com outro nome, a Expo Vila ganhou novo formato há quatro anos para ajudar a projetar os produtos locais e celebra a vitalidade do concelho, dedicando uma nave a expositores de Vila Flor. Queijo, fruta da Vilariça, azeite, vinho, mel, amêndoa e água gaseificada eram apenas alguns dos exemplos do que os visitantes puderam provar e comprar, além de artesanato e gastronomia no exterior.
Dividida entre Vila Flor e Torre de Moncorvo, a Quinta da Silveira fez-se representar com os vinhos ali produzidos, para chegar a mais compradores. Cláudia Gouveia explica que decidiram participar pela primeira vez “para divulgar os vinhos em festas e feiras, em várias cidades”. Foi dando a provar os vinhos da quinta, que diz serem de “qualidade superior, do Douro”.
Com licores e compotas todas produzidas por si, Albertina Linhares diz que a feira “corre bem”. “Há pessoas que andam mesmo atrás destes produtos artesanais”, sabendo que ali os podem encontrar.
Lojas cidadão
O ministro Adjunto e da Reforma do Estado marcou presença na abertura da Expo Vila, e adiantou que está a ser feito “um grande investimento em Lojas do Cidadão por todo o país, financiado pelo PRR”. Uma aposta na “proximidade, com a digitalização, que permitem facilitar” o acesso a serviços por parte do cidadão. Tal como acontecia, nesses espaços e lojas do cidadão encontram-se vários serviços, “mas de forma reforçada”, desde cartão de cidadão, passaporte, finanças, entre outros. Gonçalo Matias garantiu que serão abertas “mais lojas no interior”, sem adiantar para já onde.




