Num ponto de situação feito ao início desta manhã, o comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Hugo Silva, disse ter pedido um reforço de meios, mas “não estão disponíveis”.
“Temos três incêndios ativos, todos eles descontrolados, sem meios suficientes, e não há previsão de meios para aqui”, afirmou, referidno que “a situação de hoje é muito mais grave do que a de ontem, porque a área ardida é extensa, há frentes a arder livremente sem meios de combate, sem meios para pôr no terreno, e os meios que temos já estão cá há mais de 24 horas, em trabalho”.
De acordo com o comandante, a prioridade dos bombeiros no terreno é o combate “junto às casas”.
Os incêndios lavram desde segunda-feira no concelho de Vila Pouca de Aguiar e foram progredindo ao longo do dia em Bornes de Aguiar, Telões e Vreia de Jales. Segundo Hugo Silva, as situações mais preocupantes são nas aldeias de Vila Meã, onde se verificam muitas reativações, e ainda em Outeiro, Souto, Tourencinho e Zimão.
De acordo com o mesmo responsável, o incêndio que deflagrou em Vreia de Jales já progrediu para o município vizinho de Vila Real e o de Telões para Ribeira de Pena.
Além da falta de meios, Hugo Silva admite que outra grande dificuldade no combate a estes fogos é o vento forte que se faz sentir, referindo que “ao longo do dia vai-se tudo agravar”.
Neste momento, estão mobilizados para Vreia de Jales 89 operacionais e 23 viaturas, em Bornes de Aguiar 65 operacionais e 22 viaturas e em Telões nove homens e três viaturas.