Esta VIII edição do Festival conta com a atuação das bandas musicais Monte Branco (dia 6, às 22h00), Karetus (dia 6, às 00h00) e GNR (dia 7, às 23h00). No domingo, dia 8, a partir das 15 horas, haverá cortejo e atuação de ranchos folclóricos.
O programa integra ainda o gigante brinde coletivo, com moscatel da Adega de Favaios, numa simbólica homenagem ao moscatel, que é oferta da cooperativa e é aberto a todos os participantes no evento.
O Festival celebra o vinho produzido a partir da casta Moscatel Galego, variedade com longa tradição em Favaios e muito adaptada a este planalto do Douro.
“A variedade ocupa cerca de 1400 hectares de vinha no concelho a que pertence a vila, Alijó, sendo a Adega de Favaios o seu principal produtor na Região Demarcada do Douro (80%) e líder no mercado nacional do vinho fortificado Moscatel do Douro (cerca de 52% de cota de mercado)”, revela a adega de Favaios em comunicado.
Fundada em 1952, a Adega de Favaios nasceu da persistência dos seus viticultores, não conformados com a portaria governamental de 1935 que excluía a aldeia vinhateira do Benefício de produzir vinhos fortificados, os únicos da região com valor económico, à altura. Já então se produzia em Favaios Vinho do Porto da casta Moscatel, pelo que os agricultores locais se viram em dificuldades quando ficaram interditos de aguardentar os seus mostos de uva, por as suas vinhas estarem a uma altitude superior aos 500 metros.
O revés acabou por favorecer a marca Moscatel de Favaios, que é hoje amplamente reconhecida. “A sua afirmação muito deve ao papel da Adega, que acabou por conseguir, em 1967, o registo da marca Moscatel de Favaios, ficando sua única proprietária e, em 1982, a criação da categoria Moscatel do Douro”, explica a adega em comunicado.
A organização do Festival do Moscatel está a cargo do município de Alijó, da Adega de Favaios e Junta de Freguesia de Favaios.