Na sequência de uma investigação que decorria há cerca de dois anos, pelo crime de tráfico de estupefacientes, os militares, lê-se num comunicado enviado às redações, “conseguiram identificar uma rede organizada que se dedicava ao tráfico de heroína e cocaína”.
A investigação, designada “Operação Matriarca”, permitiu “apurar que os suspeitos atuavam de forma dissimulada, adquirindo o produto estupefaciente na região do Porto, subdividindo-o pelos diferentes elementos desta rede organizada, acabando por o vender a diversos consumidores dos concelhos de Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães”.
Assim, foi dado cumprimento a oito mandados de detenção e a nove mandados de busca, cinco domiciliárias e quatro em veículos, culminando na detenção de oito dos suspeitos e na apreensão de 830 euros em numerário, 15 telemóveis, 30 doses de haxixe, duas viaturas, dois tablets, um computador, uma pen e uma navalha de corte.
No decorrer das diligências policiais foram ainda detidos mais um homem e uma mulher, de 38 e 53 anos, “pelos crimes de tráfico de estupefacientes, com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza”.
Dos dez detidos, oito permanecem nas instalações da GNR até serem presentes amanhã no Tribunal Judicial de Mirandela, para eventual aplicação das medidas de coação.
A operação policial contou com o reforço dos Postos Territoriais de Mirandela, de Carrazeda de Ansiães, do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Mirandela, dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC) de Bragança, Miranda do Douro e Torre de Moncorvo, da Secção Cinotécnica de Bragança e do Porto, dos Destacamentos de Intervenção (DI) de Bragança, Guarda, Vila Real e Viana do Castelo e do Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) da Unidade de Intervenção (UI).