Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2024
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Golos, emoção e espectáculo futebolístico, em jogo de Taça

Numa tarde cinzenta e com o relvado em razoáveis condições para a prática do futebol, assistiu-se, na tarde do passado Domingo, no Estádio Municipal de Bragança, a uma interessante partida de Taça, com muitos golos, emoção e espectáculo. Apesar de ambos os clubes estarem a passar por algumas dificuldades financeiras e de se terem apresentado […]

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Numa tarde cinzenta e com o relvado em razoáveis condições para a prática do futebol, assistiu-se, na tarde do passado Domingo, no Estádio Municipal de Bragança, a uma interessante partida de Taça, com muitos golos, emoção e espectáculo.

Apesar de ambos os clubes estarem a passar por algumas dificuldades financeiras e de se terem apresentado com equipas algo desfalcadas em relação ao ano civil que terminou, os atletas intervenientes revelaram empenho e muita entrega.

Utilizando o seu habitual estilo de jogo, sustentado e trocas de bola no meio campo, o G.D. Bragança iniciou a contenta com uma postura ofensiva, o que lhe permitiu inaugurar o marcador, aos 12 minutos, por intermédio de Tony, depois de ter protagonizado uma boa jogada de combinação com Marco Mobile.

A resposta do Marco não tardou e, com alguma permissividade do sector defensivo dos visitados, igualou a contenda aos 15 minutos. Sérgio Soares foi o autor do golo.

Reagiram bem os nordestinos. Todavia, a jogar sem avançados de raiz (Cascavel saiu para o Vila Meã), tinha algumas dificuldades em concretizar jogadas de golo iminente.

Sem que nada o fizesse esperar, aos 32 minutos, na sequência da marcação de um pontapé de canto, seriam os visitantes a desfazer a igualdade, uma vez mais, por intermédio de Sérgio Soares.

Sem perder a calma e com a objectividade que caracteriza o conjunto, os Brigantinos continuaram no seu ritmo ofensivo acabando por marcar ainda antes do intervalo. Depois de uma boa jogada de Rui Borges, Carlitos finalizou com êxito.

No sentido de tentar vencer a partida, os comandados de Lopes da Silva continuaram a apresentar na parte complementar uma predisposição atacante, obrigando o guarda-redes, Celso, a algumas intervenções apertadas. Mas seria Celso a “meter água”, aos 57 minutos, quando, na sequência da marcação de um livre, apontado por Rui Borges, deixou infantilmente a bola entrar na sua baliza.

Em posição de vantagem, o Bragança passou a actuar de forma mais descontraída, jogando bonito, mas permitindo que os forasteiros ensaiassem uma ou outra situação de perigo junto à baliza de Ximena.

A situação ficou mais facilitada para os brigantinos, a partir da primeira expulsão na formação de Marco de Canavezes. Além de se recrearem com a bola, no meio campo, os homens da capital nordestina pressionavam o seu adversário e criavam situações para marcar.

Foi, pois, com alguma naturalidade que marcaram o quarto golo, numa altura em que o Marco, não obstante a voluntariedade dos seus atletas, pouco mais podia fazer do que resignar-se com a derrota.

Triunfo justo do Bragança, num jogo em que a equipa de arbitragem protagonizou uma boa actuação.

Pelo que foi possível constatar, os adeptos do G.D.B. terão ficado satisfeitos com a prestação da equipa que, apesar de já não ter no palntel, o Cascavel, o Júnior e o Daniel, o que limita e dificulta a acção dos técnicos, demonstra muita vontade, empenho entrega e determinação.

O entusiasmo parece ter regressado ao Estádio Municipal de Bragança. Além do regresso da nini-Banda, que brindou os presentes com a sua música, também foi possível ver na bancada adeptos que já ali não se viam há muito tempo.

De salientar que, ao contrário do que chegou ainda a ser falado, a Comissão Administrativa, devido às dificuldades financeiras sobejamente conhecidas, não contratou qualquer reforço digno desse nome para o plantel. Necessitando de avançados, Lopes da Silva terá de se contentar com o regresso do guarda-redes, Zé Luís e com a contratação o médio Luís, ex-Mirandela.

 

Nuno Pires

anunopires@portugalmail.pt

 

Jogo no Estádio Municipal de Bragança

Árbitro: Rui Torres, de Braga, auxiliado por Luís Ferreira I e Luís Ferreira II.

Cartão amarelo: João Cunha (14 m.), Pedrinha (23 m.), Bruno Matos (28 m.), Tony (30 m.), Carlos Mendes (37 m.), Rui Gil (40 m.), Tiago Borges (45 m.), Luçano (45 m.), Rui Nelson (53 m.), Loukima (65 m.), Bruno Ferreira (71 m.) e Ximena (90+2 m.).

Cartão vermelho: Tiago Borges (77 m.) e Sérgio Soares (90+1 m.).

G.D. Bragança: Ximena; Pedrinha, Fernando Silva, Vinicius e Rui Gil; Rui Nelson, Marco Mobille (Luís Rodrigues, 82 m.), Carlitos (cap.) (Vítor, 89 m.) e Ademar; Rui Borges e Tony (Pizzi, 89 m.).

Treinador: Lopes da Silva.

F.C. Marco: Celso; Carlos Mendes (Viduka, 81 m.), Bruno Ferreira (cap.), Pedras e Tiago Borges; João Cunha, Miguel, Luçano, Lokima, Jorge Lopes e Sérgio Soares.

Treinador: Paulo Antunes.

Ao intervalo: 2-2. Marcadores: Tony (12 m.), Sérgio Soares (15 e 32 m.), Carlitos (42 m.), Rui Borges (57 m.) e Rui Nelson (88 m.).

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