“Não vale a pena antecipar cenários”, começou por dizer o ministro no final de uma reunião da Concertação Social, em Lisboa, quando questionado pelos jornalistas sobre a evolução da pandemia e a necessidade de eventuais novas medidas.
Segundo acrescentou, “do ponto de vista de saúde pública”, o país está “numa situação bastante diferente” relativamente ao ano passado com uma “elevada taxa de vacinação” que protege a população portuguesa “relativamente a uma maior incidência grave da doença” e ao número de óbitos.
“Portanto, não me parece que estejamos em cenários radicais que até alguns outros países europeus com mais baixas taxas de vacinação estão a encarar”, sublinhou Siza Vieira.
Ainda assim, o ministro referiu que, além da reunião do Infarmed da próxima sexta-feira, é preciso ter em conta que vem aí uma “época de temperaturas baixas, propícia a convívios alargados em ambientes fechados” e um provável “aumento do número de contágios”.
“Vamos ouvir as recomendações dos peritos, não estou convencido de que se esteja a contemplar nada como novos confinamentos, mas em função das recomendações, o Governo adotará as medidas”, afirmou Siza Vieira.
O ministro indicou que se houver necessidade de adotar novas medidas para as empresas e trabalhadores, convocará uma “reunião de emergência” da Concertação Social.