Não houve consenso, entre o Ministro da Saúde, Correia de Campos, e os Presidentes das Câmaras Municipais da Régua, Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião, quanto ao Serviço de Urgência, no Hospital D. Luís.
Num jantar que decorreu, no sábado, no Vintage House Hotel, no Pinhão, reuniram o Primeiro-Ministro, José Sócrates, o titular da pasta da Saúde e catorze autarcas da região duriense. Este encontro foi realizado no âmbito da iniciativa “Governo Presente”.
No final, havia uma certa desilusão, entre os três edis durienses. Francisco Ribeiro (Santa Marta) e Marco Teixeira (Mesão Frio) não falaram e foi Nuno Gonçalves (Peso da Régua) que deixou escapar um curto comentário: “De facto, não houve acordo, quanto à reivindicação do funcionamento de vinte e quatro horas da Urgência Básica do Hospital D. Luís”.
O assunto, porém, deverá baixar, novamente, à comissão técnica que irá analisar, outra vez, o “dossier” e dar um novo parecer.
No fim da reunião, Correia de Campos esquivou-se a prestar qualquer declaração. Precisamente, o único sinal positivo partiria de José Sócrates, no dia seguinte, na altura da inauguração da A24, quando questionado pelo hipotético encerramento da Maternidade de Chaves, mas que pode ser um dado a ter em conta, mesmo para a situação do D. Luís I.
“Temos de compreender que esta acessibilidade vai, naturalmente, criar uma melhor ligação e consciência regional. O que é natural é que os Hospitais e os Centros de Saúde de Chaves, Vila Real, Vila Pouca e Régua se possam concertar, de modo a servir melhor as pessoas. Colocaremos todos os recursos que temos, ao serviço dos cidadãos, aproveitando as novas acessibilidades”.
Jmcardoso