Os médicos iniciam hoje uma greve de dois dias, convocada pela FNAM. Exigem, entre outras coisas, a valorização da carreira e das tabelas salariais.
“Queremos, acima de tudo, salvar o SNS”, frisa Rosa Ribeiro, indicando algumas reivindicações como “criar melhores condições de trabalho para os médicos, rever as nossas tabelas salariais, não haver perda de direitos já adquiridos, garantir formação de qualidade e tentar fixar médicos no SNS”.
Segundo a médica, “as condições que oferecem aos recém-formados são tão más que eles acabam por fugir para o privado ou para o estrangeiro. Estamos com falta de médicos e isso não pode acontecer”.
Sobre a adesão à greve, Rosa Ribeiro adianta que “na região Norte ronda os 90%, no que diz respeito cuidados de saúde primários, com a maioria dos centros de saúde fechados ou a funcionar com um médico. A nível dos hospitais, para já, ainda não tenho dados”.
“A greve era a última coisa que queríamos, mas não tivemos outra opção. Estamos em luta há 10 meses e vamos continuar, dependendo do caminho que as negociações com o Governo levar”, conclui a sindicalista.