Em 2023, Vila Real e as localidades de Mateus e Abambres em particular, assistiram à sentida despedida, do mundo dos vivos, de um Homem bom, sensato, justo, honroso militar do Exército Português, impulsionado para várias comissões de serviço, em algumas das ex-colónias Portuguesas, de além-mar, superiormente reconhecido, em louvor escrito, como pessoa de “fino trato”, cliente assíduo do afamado café/restaurante Maria do Carmo, local, onde não raras vezes, travava interessantes tertúlias, algumas das quais, com o autor destas singelas linhas, e o seu extremoso Pai, de quem era amigo, não apenas de palavra, de seu nome, Alberto Domingos Pereira (1930-2023), conhecido como o Francês, porque por aquelas terras Gaulesas, em outros tempos, teria andado.
Certamente, à semelhança de muitas outras pessoas, que tiveram o grato prazer, de com ele privar, apetece-me dizer, Senhor Alberto, paz à sua alma, até sempre.
Já em 2022, as mesmas insignes localidades se haviam despedido, de forma irremediável de, Maria da Conceição Guerra Jordão (1932-2022), mulher temente a Deus, mãe extremosa, amiga dos pobres e desfavorecidos, quiçá a Rainha da Simpatia, como, seria carinhosa e justamente apelidada por um dos filhos, na dolorosa hora da sua última despedida.
Agora, aproxima-se, a passos largos, o novo ano de 2024, e, sem ter a pretensão de querer entrar em grandes considerandos, na área da Astrologia, de que sou, contudo estudioso, oferece-me, no entanto vaticinar que o ano que se avizinha irá revelar-se agitado e perigoso, ou surpreendente e feliz, consoante o caso, as circunstâncias e os indivíduos. Certamente que novos seres despontarão, para a vida, não menos certo será que alguns se despedirão, desta dimensão, na qual se vivem momentos de grande incerteza e desafios. Mas sejamos positivos e acima de tudo crentes num futuro melhor, para o qual jamais nos esqueçamos dos bons exemplos, daqueles que nos precederam, sejamos dignos do seu passado, vem a talho de foice referir aquela máxima de uma reconhecida autoridade espiritual:
“Não há santo sem passado, nem pecador sem futuro.”