Fernando Querido, de 49 anos, chega ao estaleiro da empresa FCC Environment Portugal por volta das 4h30. Muda de roupa, prepara aquilo que é necessário, toma o café e, às 4h50, está pronto para arrancar para mais um dia, devidamente fardado, onde não faltam os óculos de proteção, os fatos apropriados, o capacete e as luvas.
Os turnos são de 6 horas e 40 minutos, mas nem sempre conseguem fazer a recolha que está estipulada neste período de tempo, o que prolonga o trabalho por mais algum tempo. “Tentamos fazer sempre dentro do horário, mas, por vezes, há atrasos, sobretudo quando as pessoas não colocam o lixo dentro dos contentores”, uma situação comum em todo o lado.
“Ainda hoje, ao passarmos por Sanguinhedo, demoramos mais de 10 a 15 minutos para limpar à volta dos contentores, porque havia sacos espalhados pelo chão”, lamenta, adiantando que existe “falta de civismo”.
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